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05 de março, de 2008 | 00:00

Drama de escola do Limoeiro dura um ano

Bruno Jackson


Fabiano Ferreira lamenta salas superlotadas
TIMÓTEO – Inaugurada dia 18 de janeiro de 2006, a Escola Estadual Professora Haydée de Souza Abreu, situada no bairro Limoeiro, ainda não possui sede própria. Atualmente, os alunos estudam em um prédio alugado, na avenida Pinheiro, no próprio bairro, que apresenta péssimas condições de infra-estrutura. A escola possui cerca de 900 alunos matriculados, divididos em 24 turmas do ensino regular. “Estamos funcionando em um prédio com instalações precárias, sem pátio, com salas apertadas e problemas de ventilação. Este espaço não comporta a nossa demanda”, alertou o diretor José Vespaziano Cassimiro, o “Vespa”. Inicialmente, a E.E. Professora Haydée deveria funcionar durante um mês, após sua fundação, nas instalações da E.M. Profª Maria Aparecida Martins Prado (Mamp), no bairro Alphaville. Mas esses 30 dias se transformaram em seis meses, até que a escola foi transferida para o prédio onde está hoje. Há um ano sem sede própria, a comunidade e os alunos aguardam a construção da sede própria da escola, em um terreno doado pela Prefeitura, onde há um campo de futebol, próximo à área onde a escola está instalada. Segundo Vespa, um dos motivos para a demora no início da obra foi a rejeição do Departamento de Obras Públicas (Deop) do Estado por terrenos doados anteriormente. “A Prefeitura já havia disponibilizado duas áreas no bairro Recanto Verde, mas as dimensões foram rejeitadas pelo Deop”, lembrou. BurocraciaEmbora exista o terreno doado pela PMT no bairro Limoeiro, uma questão burocrática está “travando” a construção da sede da E.E. Professora Haydée. É que o documento de doação do terreno ainda não chegou ao Deop. De acordo com Elisabeth Anareli Pereira, diretora da Superintendência Regional de Educação (SRE), antes de chegar ao Deop o documento tem que passar pela SRE. “Até o momento, entretanto, não recebemos o documento de doação do terreno”, afirmou. Segundo a Assessoria de Comunicação da PMT, o documento encontra-se em tramitação no cartório de Timóteo, e por isso ainda não foi remetido à SRE.O aluno Fabiano Ferreira dos Santos, 19 anos, presidente do grêmio estudantil da escola, espera o fim desse impasse para que a rotina dos estudantes possa melhorar. “Temos apenas seis salas, com estruturas precárias. É muito difícil permanecer nessas condições. Espero que uma questão burocrática não nos prejudique ainda mais”, comentou. Se passar a funcionar em sua sede própria, a E.E. Haydée vai atender a estudantes de cerca de 10 bairros periféricos em Timóteo, entre eles Macuco e Alphaville.
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