28 de fevereiro, de 2008 | 00:00

‘Vistoria não beneficia ninguém’, diz despachante

Wôlmer Ezequiel


Vistoriar veículos em Ipatinga exige paciência: funcionários alegam falta de pessoal
IPATINGA – Após denúncias feitas por motoristas que procuram o setor de vistoria de veículos no pátio da Delegacia Regional, que criticaram a existência de “coleguismo” entre vistoriadores e despachantes para facilitar os serviços de emplacamento, colocação de lacres e vistoria, o despachante José Geraldo Pereira de Matos, há 25 anos no ramo, fez questão de reagir.“Não existe nenhum tipo de tráfico de influência, não somos favorecidos e a opinião dessas pessoas não condiz com a realidade. Pegamos fila, fazemos marcação de vistoria e temos dificuldades no processo, como qualquer outra pessoa”, rebateu o despachante. Para ele, na verdade, muitas vezes o que há é a continuidade de um serviço interrompido, quando falta algum item para a realização de uma vistoria. De acordo com o despachante, em determinadas situações há dificuldade em fazer o laudo do motor, ou quando um dos vidros do veículo está sem a numeração do chassi. “Nesses casos, o despachante ou um funcionário leva o carro para gravar o número ou a uma concessionária para verificar a numeração do motor. Uma vez finalizadas essas pendências, basta levar a nota fiscal até o vistoriador para que ele veja que o serviço foi realizado. Não passamos na frente de ninguém”, assegurou.Mais cedoNa opinião de José Geraldo, para dar mais agilidade ao serviço e, conseqüentemente, oferecer uma melhor prestação de serviço aos motoristas, seria necessário abrir mais cedo o portão do pátio de vistoria da Delegacia, para que os carros começassem a ficar dispostos nas vagas. “Assim, não se perderia tanto tempo após as 8h30, e depois do almoço. Isso não significa colocar os vistoriadores para trabalhar mais cedo, mas apenas é uma forma de organizar o serviço”, sugeriu.
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