19 de janeiro, de 2008 | 00:00

Certificadora alemã ajustou Aapivale às normas internacionais

IPATINGA - Em novembro de 2001, a Aapivale iniciou suas atividades de exportação do mel convencional para a Alemanha. De acordo com Antônio Rolla, foram exportadas mais de mil toneladas do produto, daquele período até 2005, quando a UE determinou o embargo. A alegação era a falta de comprovação da ausência de resíduos químicos no produto.Os apicultores aproveitaram a crise como uma oportunidade para melhorar a qualidade do mel. A Aapivale contratou a certificadora alemã BCS Öko-Garantie, sediada em Nuremberg, no início de 2007, e iniciou os procedimentos para que a produção se ajustasse às exigências do mercado europeu. Em novembro, o processo formal de certificação foi concluído.Em conjunto com os apicultores, a Emater-MG vem implementando outras ações para melhorar a produção e ampliar o mercado. Um exemplo é a parceria com a Celulose Nipo-brasileira (Cenibra), que prevê a utilização, só no Vale do Aço, de aproximadamente 100 mil hectares de florestas de eucalipto e nativas para a exploração apícola. Atualmente, cerca de 300 apiários e seis mil colméias estão localizados em áreas da Cenibra.ExigênciaUma das exigências do mercado europeu é a rastreabilidade do produto desde o campo até a embalagem. Para isso, todos os apiários são identificados pelo sistema de navegação por satélite, o GPS, com inscrição da Aapivale, número do apiário e telefone do associado.Em relação aos valores de comércio, a última negociação feita pela Aapivale foi de 1.800 dólares por tonelada. “Com o dólar baixo e o preço do mel tendo se elevado após o embargo, as negociações acabam por oscilar. Pode-se dizer que essa foi a melhor transação do ano passado, já que estávamos vendendo a tonelada de mel em média a 1.400 e no máximo a 1.600 dólares”, menciona Antônio Rolla.
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