30 de dezembro, de 2007 | 00:00

Empresa quer analisar produto

Consumidora que comprou refrigerante com corpo estranho vai reclamar após recesso da Justiça

Wôlmer Ezequiel


O refrigerante foi adquirido pela consumidora dias antes do Natal
IPATINGA - Empresa fabricante da Coca-Cola em Minas Gerais aguarda contato com a consumidora de Ipatinga que comprou uma garrafa do refrigerante com um corpo estranho no seu interior. Em nota encaminhada à redação do DIÁRIO DO AÇO, a Interface Comunicação Empresarial, responsável pela comunicação da produtora da Coca-Cola no Estado, informa que a Refrigerantes Minas Gerais (Remil) não recebeu nenhum contato, até agora, da consumidora Vera Lúcia Bernardo, de Ipatinga. A empresa garante que, por meio do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC), pode prestar todos os esclarecimentos necessários e reafirma sua disposição de atender o que estabelece o Código de Defesa do Consumidor, em substituir o produto em questão e recolhê-lo para que seja feita a análise necessária.“Esse procedimento é imprescindível para que se chegue a uma conclusão sobre o ocorrido”, destaca a nota. No comunicado, a empresa reitera que mantém compromisso com os mais altos padrões de controle de qualidade, para garantir os melhores produtos aos seus consumidores.Ação judicialMoradora do bairro Bom Jardim, a esteticista Vera Lúcia Bernardo aguarda o fim do recesso no Juizado Especial para entrar com uma ação contra uma empresa fabricante de refrigerantes. Vera Lúcia alega que, na semana anterior ao Natal, comprou lanche e uma garrafa de 280 ml de Coca-Cola e, enquanto aguardava o aquecimento da comida no forno, observou que dentro da garrafa havia algo estranho, de cor esbranquiçada. No último dia 20, a esteticista procurou a reportagem para anunciar que iria processar a empresa com base no Código de Defesa do Consumidor. Para isso, terá que provar, por meio de perícia, que a garrafa saiu lacrada da fábrica, com a impureza junto com o refrigerante. Vera Lúcia conta que já foi à Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Ipatinga e informou-se dos procedimentos a serem adotados. No entanto, não pôde ingressar com a ação judicial até agora por causa do período de férias do Judiciário. Ela quer que sua denúncia sirva de alerta para evitar que a situação se repita.
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