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25 de dezembro, de 2007 | 00:00

Ajuda técnica gratuita para pequenas cidades

IPATINGA – Sobra dinheiro para os municípios, mas faltam projetos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O balanço mostra que chegam muitos projetos ao órgão de fomento, mas a maioria acaba indeferida por não atender aos critérios. Em recente visita a Ipatinga, o diretor de Projetos para a Área de Inclusão Social do BNDES, Élvio Lima Gaspar, afirmou que a população deve manter sempre a cobrança de projetos para atender demandas antigas. “Essa discussão deve ter a participação da população. Devem ser feitas assembléias e registros para que nós, do BNDES, tenhamos a certeza de que aquela proposta de fato atende os interesses de uma comunidade e não é apenas um projeto de governo”, explica. Entre os critérios adotados pelo BNDES para liberar recursos destinados a projetos municipais, Élvio explica que a principal questão a ser obedecida é que os projetos sejam efetivos, ou seja, capazes de atender como um todo o problema ao qual ele se propõe. Segundo o técnico, deve atender a melhoria da qualidade de vida das pessoas e essas melhorias passam por três dimensões: habitação de qualidade, saneamento com água e esgoto tratados e transporte urbano. “Não adianta, por exemplo, definir que vai fazer a drenagem em uma pequena comunidade, se for feito somente isso e não for tratado o esgoto. Não adianta instalar uma rede de água se não for feita a drenagem e a canalização do esgoto. Mas também não adianta fazer tudo isso se não tiver habitação nem transporte. Então os projetos devem ser complementares”, afirma. Em relação aos projetos oriundos dos municípios mineiros para o BNDES, Élvio Lima Gaspar confirma que aos poucos os municípios se organizam para qualificar projetos. “De forma que em várias regiões de Minas Gerais já é possível verificar a presença de desenvolvimento e acreditamos que, daqui a quatro anos, quando começar um novo ciclo governamental, Minas estará em uma situação bem melhor”.Ajuda aos pequenosSobre os municípios menores, sem estrutura própria para elaborar os projetos técnicos, indispensáveis para se conseguir chegar aos recursos financeiros, Élvio Lima explica que a Caixa Econômica Federal está presente em 5.562 municípios brasileiros e, em cada uma das superintendências regionais, grupos de assistência técnica. “O objetivo é justamente esse, chegar aos municípios mais frágeis, aqueles que têm até 10 mil habitantes, e esses são quase 80% dos municípios brasileiros.Claro que essas cidades não têm pessoal para elaborar projetos que atendam aos requisitos que já falei: habitação, saneamento e o transporte público. O próprio Ministério das Cidades tem liberado recursos para que essas cidades elaborem esses projetos. O caminho hoje, se um prefeito me perguntar, eu responderia: procure a Caixa Econômica Federal. Lá tem o Núcleo de Assistência Técnica, uma equipe para estudar cada caso das pequenas cidades”.Alex Ferreira
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