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05 de dezembro, de 2007 | 00:00

Protesto fecha rua em Timóteo

Moradores de rua sem pavimentação param trânsito no Santa Terezinha

Fotos: Alex Ferreira


Avenida em obras no Santa Terezinha leva moradores a reivindicarem calçamento em outras ruas
TIMÓTEO - Moradores da rua Alberto de Carvalho, no bairro Santa Terezinha, vivem o tormento da poluição depois que todo o trânsito que passava pela avenida dos Portuários foi desviado para o local. O transtorno começou após o início das obras de calçamento na avenida, que faz a ligação entre o acesso clandestino do contorno rodoviário, o bairro Nova Esperança e a avenida dos Rodoviários. Há onze anos, quando começaram as construções das casas, moradores reivindicam a pavimentação ou calçamento da rua Alberto de Carvalho.Há cerca de 30 dias, a administração municipal, ainda sob o comando do prefeito Geraldo Nascimento (PT), iniciou o calçamento da avenida dos Portuários. A rua Alberto de Carvalho, no entanto, continua fora do projeto. Os moradores reivindicaram ajuda para reduzir os impactos da obra, mas, segundo eles, “entra governo, sai governo” essa providência não se materializa. “Sempre ficamos no prejuízo e esquecimento”, reclamam. Ontem de manhã a população apelou, colocando barricadas na rua, forçando a interrupção do trânsito por alguns minutos. Como a rua Alberto de Carvalho é hoje a única ligação do contorno rodoviário e do bairro Nova Esperança com a avenida dos Rodoviários, o transtorno foi imediatamente sentido. A Polícia Militar esteve no local e os moradores decidiram liberar o trânsito após ouvirem a promessa de que a administração municipal vai tomar providências.

Wander e filho: paliativo com caminhão-pipa e esperança de ver rua calçada
Caminhão-pipa e reavaliação de projetoApós o protesto, a solução apareceu inicialmente em forma de promessa. O chefe da Seção de Trânsito do município, Sandro Rosemberg Bigão, foi ao local e anunciou que vai enviar carros-pipa para molhar a rua Alberto de Carvalho pelo menos duas vezes ao dia. Os moradores dizem que são necessários pelo menos três caminhões por dia para acabar com a poeira gerada com o desvio do trânsito para o local.Selma Rodrigues Santana afirma que as dificuldades já eram grandes por causa da falta de pavimentação. Com o desvio do trânsito, ficou insuportável. “Não há condições de ter esse fluxo de carros aqui. Nesses 30 dias de obras, crianças e idosos começaram a passar mal por causa da poeira. Queremos uma solução”, enfatiza.Outro morador do local, Wander Fraz Silveira de Araújo, também reclama da demora nas medidas para reduzir a poeira. “Nossa rua não foi incluída no projeto de pavimentação iniciado pela administração que saiu. Queremos saber se, no atual governo, esse projeto será alterado para nos beneficiar”, afirma Wander. O morador também reclama que, no governo passado, foram destinados quase R$ 1 milhão para refazer calçadas no bairro Funcionários. “Enquanto isso, nossa rua, que tem menos de 500 metros de extensão, está abandonada. Não concordamos com esse tratamento diferente, que nos abandona na periferia e privilegia os moradores do Centro, que tudo têm”, conclui.     Contrato sob análiseA Assessoria de Imprensa do governo Geraldo Hilário confirmou que, em relação ao pedido emergencial para reduzir a poluição na rua Alberto de Carvalho, foi determinado que o serviço seja feito dentro da necessidade. Já em relação à inclusão da rua na pavimentação, a Secretaria de Obras informou que, por enquanto, o contrato prevê o calçamento apenas da avenida dos Portuários. Se houver possibilidade, os serviços serão estendidos até a outra via. Caso contrário, será necessário novo processo licitatório.Alex Ferreira
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