04 de dezembro, de 2007 | 00:00

Esforço pela conciliação continua até sexta-feira

Fotos: Wôlmer Ezequiel


Para o juiz Carlos Roberto de Faria, conciliar é natural
IPATINGA - Na expectativa de fazer jus ao ditado “quando um não quer, dois não brigam”, vai até sexta-feira, 7, a 2ª Semana Nacional da Conciliação. A proposta da campanha é permitir, por meio de diálogos e acordos, que as próprias pessoas resolvam seus litígios sem a necessidade de levar adiante os processos judiciais, sempre demorados.Coordenador dos trabalhos na comarca de Ipatinga, o juiz Carlos Roberto de Faria confirma que na Vara de Família estão agendadas 160 audiências, um número que, segundo o magistrado, está dentro da expectativa. “Na verdade estamos começando a aperfeiçoar a Semana de Conciliação. Nós teríamos mais ações, que não entraram porque não deu tempo. Nossa pauta precisa funcionar com 60 dias de prazo para intimar as pessoas”, afirma.Carlos Roberto defende a proposta de que conciliar é natural e que todas as pessoas conciliam. “Então, na verdade, nós estamos não só fazendo um evento para encurtar o caminho da justiça, mas também para que as pessoas se conciliem e reconciliem fora da Justiça”.Na semana de conciliação, acrescenta o juiz, caso não haja entendimento, a ação segue o curso formal. A expectativa de Carlos Roberto de Faria é de que 60% dos casos levados às audiências encontrem conciliação.

Juizado Especial tem 320 audiências agendadas
Causas cíveis e criminaisTambém no Juizado Especial foi aberta a oportunidade para que as partes busquem a solução dos conflitos estabelecidos entre elas. O juiz coordenador do serviço, Aderson Antônio de Paulo, confirma que foram agendadas 140 audiências de causas cíveis e 180 criminais. Entre as causas cíveis, o juiz conta que estão casos de toda natureza, como cobranças, falhas em serviços bancários, inclusão indevida do nome de consumidores no Serviço de Proteção ao Crédito e questões que envolvem relação de consumo na venda varejista. Nas causas criminais estão casos de menor poder ofensivo. “Vamos priorizar atendimentos, principalmente os delitos que envolvem entorpecentes, lesão corporal leve, atrito entre vizinhos. Em geral, são questões que podem ser resolvidas com uma medida despenalizadora. Muito mais no sentido de pacificar o conflito do que impor uma sanção penal”, explica.Alex Ferreira
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