23 de outubro, de 2007 | 00:00

Três casas do Planalto I são arrematadas em leilão

IPATINGA - Na manhã de ontem, em evento realizado no Panorama Tower Hotel, três residências do Parque das Águas (antigo Planalto I) foram arrematadas em leilão promovido pela Empresa Gestora de Ativos (Emgea). O evento pôs fim a uma situação que se arrastava durante anos, quando várias famílias adquiriram casas no bairro, mas não conseguiram completar o processo de financiamento de seus imóveis em função de uma série de problemas. No entanto, como três residências foram arrematadas por terceiros, o caso pode se estender por mais tempo e ser levado à Justiça. “As pessoas cujos imóveis foram ofertados hoje (ontem) tiveram todas as oportunidades para resolver as suas pendências. Inicialmente, 300 casas iriam a leilão. Depois, esse número foi caindo porque os moradores fizeram acordos com a Caixa e conseguiram obter o financiamento do imóvel”, explica Gilberto Moreira Costa, gerente da Caixa Econômica Federal do Centro. Conforme o gerente, o leilão iria ofertar as nove casas restantes. No entanto, cinco moradores conseguiram regularizar sua situação. “Das quatro restantes, uma foi arrematada pelo próprio morador. Conseqüentemente, as outras residências terão de dar lugar aos novos proprietários, a não ser que eles resolvam acionar a Justiça para tentar evitar essa ocupação”, explica. As casas ofertadas ficam localizadas nas ruas Rio Jequitinhonha, Rio Negro, Rio São Francisco e Rio Tapajós e foram leiloadas por valores iniciais que variavam de R$ 35 mil a R$ 37 mil, a serem pagos à vista - a opção em parcelar o pagamento, conseqüentemente, aumentaria o valor do imóvel. “A Caixa é a responsável pelo financiamento e a condição é que o solicitante pague 10% do preço da casa e parcele o resto, caso ele optasse pelo parcelamento”, diz. Na avaliação do gerente, as três casas arrematadas ontem certamente serão entregues aos arrematantes. “Oferecemos as condições que poderiam facilitar a aquisição das casas de diversas maneiras, mas infelizmente alguns moradores nem procuraram a Caixa”, finaliza.