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12 de outubro, de 2007 | 00:00

Estado viabiliza ampliação do aeroporto da Usiminas

Wôlmer Ezequiel


Projeto, que prevê melhorias, tem o objetivo de desafogar Confins
IPATINGA - O governo de Estado, através do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), pretende transformar o Aeroporto da Usiminas, em Santana do Paraíso, em aeroporto industrial. A idéia é concluir o projeto em quatro anos. Conforme o gerente do Proaero, Júlio César Diniz de Oliveira, a ampliação do aeroporto está ligada à expansão da Usiminas, prevista para até 2009.“A idéia principal é alimentar o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Confins, em Belo Horizonte, transformando-o numa espécie de hub, ou pólo para o desembaraço alfandegário feito em todo o Estado”, anunciou Oliveira. Além de Ipatinga, estão previstas  construção e ampliação de aeroportos industriais nas cidades de Varginha, Montes Claros e Uberlândia.Dentre as cidades, Varginha, no sul de Minas, conforme a gerência da Proaero, encontra-se em estágio mais avançado, com praticamente toda a infra-estrutura necessária para operar. Falta apenas a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O aeroporto recebeu aportes de R$ 5 milhões da Aeronáutica.Em Ipatinga, os trabalhos prevêem a ampliação da pista, aumento da capacidade e um novo terminal de passageiros como estabelece o projeto “Aeroportos Industriais”, criado pela Infraero com o objetivo de reduzir custos com armazenagem, transportes, impostos e segurança. “Estamos elaborando o plano diretor do aeroporto, que tem uma forte vocação para carga, por isso a necessidade de um projeto. Cuidamos da parte física, mas a transformação do aeroporto exige uma série de questões legais, ações jurídicas e institucionais, o que não nos compete”, explicou Júlio de Oliveira, acrescentando que será necessário ao município de Santana do Paraíso fazer o gerenciamento do solo da pista do aeroporto.ProjetoOs objetivos do Programa Aeroportuário de Minas Gerais são os mais variados, mas os principais estão ligados à recuperação da malha aeroportuária do Estado, otimização da distribuição espacial dos aeroportos, redução dos custos de transporte aéreo regional e aumento  da segurança e conforto dos usuários. “Queremos atender os grandes centros econômicos e sociais do Estado e as demandas dos grandes conglomerados industriais, dentre outras. Fizemos uma série de levantamentos no Vale do Aço e chegamos à conclusão de que na região há uma demanda para que essa ampliação seja executada”, ressaltou o gerente do Proaero.
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