12 de outubro, de 2007 | 00:00

Simões quer PT unido para sair fortalecido em 2008

Prefeito acredita que apenas atuação no governo não é suficiente para aumentar credibilidade numa eventual reeleição

Wôlmer Ezequiel


Para o prefeito Chico Simões, população e partido vão decidir
FABRICIANO - Faltando menos de um ano para as eleições majoritárias em que serão escolhidos vereadores e prefeitos em todas as cidades do Brasil, em Coronel Fabriciano o prefeito Chico Simões (PT) garante que ainda não pensa nas urnas para buscar a reeleição. Segundo ele, o município tem prioridades que o impedem de pensar nas eleições de 2008.“Nosso foco é a resolução de problemas emergenciais e que se agigantaram exatamente pelo comodismo de antecessores em ignorar as demandas ao longo de seus mandatos. Fiz um compromisso com o povo quando fui eleito em 2004 e devo seguir focado nisso. A mudança de rumos pode atrapalhar o trabalho de melhoria que vem sendo feito na cidade”, afirma Simões.O prefeito admite a intenção de se recandidatar, mas adianta que a decisão final vai partir da executiva do Partido dos Trabalhadores. Antes disso o PT segue se organizando internamente e preocupado com a formação de uma bancada forte na Câmara dos Vereadores. Atualmente a legenda conta no Legislativo com Geraldo Beltrame, Vanderlei Cupertino (o Cannígia) e Conceição Monteiro. Lino Francisco, atual vice-presidente da Mesa Diretora, trocou o PT, após divergências internas, pelo PSB. “Estamos em busca de uma unidade dentro do partido e apesar de contar com a prerrogativa de disputar a reeleição, essa decisão cabe aos companheiros do PT”, argumenta o prefeito de Coronel Fabriciano.Sobre alianças, Simões diz que a primeira delas para 2008 foi firmada com o Partido Republicano Brasileiro (PRB), do atual vice-presidente da República, José Alencar, e que tem como base forte e interesses a filiação de profissionais liberais, líderes religiosos e empresários.DerrotaChico Simões carrega no currículo a experiência negativa de ser derrotado quando tentava a reeleição em 2000. “Pagamos o preço por uma campanha mal coordenada e sem o engajamento necessário”, sintetiza. Paulo Antunes venceu naquele ano. O atual prefeito de Fabriciano acredita que o período de 1997 a 2000, à frente da Prefeitura, foi considerado um marco pelo fato de ter dado atenção a aspectos básicos como fornecer vales-transporte e uniformes a servidores municipais e a instalação de semáforos nas principais vias públicas da cidade.“Apesar da avaliação positiva, devido a erros internos não conseguimos o segundo mandato. E apesar de estarmos num caminho de realizações e garantias para uma eventual candidatura, ainda acho pouco para as intenções do partido. Uma boa administração nos dá certa garantia, mas é preciso o contato com a população quando se aproximar o momento de lutar pela reeleição”, acredita.Simões lembra ainda que, em 2008, Fabriciano vai atingir o ápice no campo de realizações, com uma série de intervenções públicas para viabilizar obras estruturais e ações de cunho social. “Sem dúvida, são iniciativas que darão parte da sustentação necessária para uma provável candidatura”, acredita Chico Simões.Roberto Bertozi
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