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11 de outubro, de 2007 | 00:00

Negociação em andamento entre Metasita e Arcelor

TIMÓTEO - Em Timóteo, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos (Metasita) estiveram reunidos ontem com a direção da ArcelorMittal Timóteo, para discutirem a campanha salarial 2007, cuja data-base é primeiro de novembro. Segundo o presidente do Metasita, Carlos Vasconcelos, foi a primeira rodada de negociação. “Nesse começo de processo negocial a única definição confirmada foi em torno de uma agenda que prevê mais duas rodadas de negociação. A próxima reunião será dia 18 de outubro, às 14h, e no dia, 22 às 9h”, explica. Vasconcelos espera que até o dia 22 a negociação caminhe para definir uma proposta a ser avaliada e votada pelos trabalhadores. Em relação às expectativas, o presidente do Metasita acrescentou que a direção da empresa apresentou uma síntese de proposta. Entre os pontos, a empresa deixa claro que não vai discutir jornada fixa de turno. “A síntese, inclusive, exclui a cláusula que prevê essa discussão na campanha salarial”, informa o sindicalista.Nos itens econômicos a empresa não fala em abono salarial, conforme reivindicado pelos trabalhadores. A empresa se propõe a reajustar os salários para correção das perdas acumuladas com a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado até setembro em 4,95%, mais aumento real de 1%. A empresa também prevê uma participação nos lucros e resultados de 2007 no valor de R$ 3.300, mais 80% do salário base e, nesse montante, desconta R$ 1.300 antecipados aos metalúrgicos em julho deste ano. “Claro que essa proposta não é global nem final. Temos ainda duas rodadas de negociação e esperamos espaço para avanços”, afirma.Segundo Carlos Vasconcelos, como não se trata de uma proposta definitiva, não será levada à apreciação. No entanto, semana que vem deve ser convocada assembléia sem caráter deliberativo, apenas informativo. O sindicalista acrescenta que, no mais, a síntese da proposta da ArcelorMittal prevê manutenção das cláusulas com as conquistas mais antigas. No entendimento do presidente do Metasita, é uma proposta “tímida” e muito abaixo do que reivindicam os trabalhadores.Em assembléia, os metalúrgicos reivindicaram abono de R$ 3 mil e ganho real de 6%, além de uma previsão de terem divididos em partes iguais 5% do lucro operacional da empresa (PLR) e descontar a antecipação.
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