07 de outubro, de 2007 | 00:00

População cresce 3,3%

IPATINGA - Os 25 municípios do Colar Metropolitano do Vale do Aço, recenseados pelo IBGE, apresentaram crescimento de 3,3% de sua população em relação à contagem de 1996. A Tabulare Pesquisa & Consultoria tratou os dados, com base nos resultados preliminares da contagem deste ano divulgados na sexta-feira, 5. Da região, apenas o município de Ipatinga não entrou na pesquisa, por ter mais de 170 mil habitantes.A exemplo da constatação em outras partes do País, a contagem mostrou que a população da região continua a crescer em menor ritmo do que nos últimos anos. “A fecundidade urbana continua a cair, mas verificamos queda também na área rural”, explica o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.Segundo o estudo da Tabulare, dos 25 municípios da região, 12 registraram queda populacional. A maior redução foi no município de Joanésia, com 17,3%. Enquanto na contagem de 1996 eram exatos 6.802 habitantes, hoje esse contingente caiu para 5.628 pessoas, segundo os dados atuais do IBGE. Outro município da região que perdeu um número significativo de habitantes foi Córrego Novo, antes com 3.638 e atualmente com 3.186 habitantes, queda de 12,4%. Marliéria é o terceiro município que mais encolheu (7,5%), proporcionalmente, segundo o IBGE.CrescimentoPor outro lado, os municípios mais urbanos foram os que mais cresceram. É o caso de Santana do Paraíso, que registrou crescimento de 25,6% segundo o estudo da Tabulare Pesquisa & Consultoria. Na contagem de 1996, foram contados 18.155 moradores no município e hoje já são 22.807. Ou seja, cerca 4,5 mil habitantes a mais, o que representa um número maior do que a população de muitos municípios da própria região. Belo Oriente também cresceu acima da média, com 9,5% de aumento populacional. Já o município de Fabriciano cresceu sua população dentro da média. Em 1996 eram 97,4 mil, agora são 100.867 (3,5%). O município de Timóteo passou de 71.478 para 76.122 (6,5%).Contestação de  resultados Depois de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipaba são os municípios da região que já entraram com recurso para pedir revisão no censo do IBGE. Na prática, os governos municipais têm prazo de 20 dias para recorrer. No entanto, quem teve acesso aos dados antecipadamente não aguardou nem a comunicação oficial e já protocolou o pedido de revisão. Os administradores devem apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que fará a análise dos questionamentos e tomará as medidas cabíveis. Além de traçar um quadro da realidade do país, o Censo 2007 serve para demonstrar dados fundamentais à formulação de políticas públicas e tomadas de decisões acerca de investimentos privados e governamentais.