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30 de setembro, de 2007 | 00:00

Resultado de 30 anos de luta

Empório da Arte garante visibilidade para artesanato de mulheres

Fotos: Alex Ferreira


Tereza e Cecília: Empório da Arte garante a saída da produção artesanal dos grupos de mulheres
IPATINGA - Inaugurado ontem o Empório da Arte. Instalado na avenida Selim José de Sales, 1.267, no bairro Canaã, o estabelecimento é resultado dos 30 anos de mobilização dos grupos organizados de mulheres em Ipatinga. Além de exposição e comercialização da produção dos variados grupos espalhados pela cidade, o Empório vai oferecer oficinas em diversas atividades artesanais para as mulheres. Presidente do Movimento de Mulheres em Ipatinga, Tereza Paula da Silva contabiliza 43 grupos em Ipatinga, que agora podem contar com o Empório. “Um projeto sem fins lucrativos que trabalha auto-estima, geração de emprego e renda, que já envolve 1.500 mulheres e nestes trinta anos do movimento tivemos muitas conquistas. Temos patrocínio da Petrobras e apoio da deputada estadual Cecília Ferramenta (PT), e esse movimento cresce a cada ano”, explica Tereza. O Empório da Arte já tem outra loja em funcionamento em Ipatinga. Funciona no bairro Ideal e, segundo Tereza Paula da Silva, tem sido uma garantia da saída da produção artesanal dos variados grupos de mulheres em Ipatinga. As inscrições para as oficinas podem ser feitas no local ou pelo telefone 3822-3906.

Hélia: mais importante é a oportunidade de participação
Integração e ajudaEntre milhares de participantes dos 43 grupos de mulheres, Hélia Barros Lopes, 68 anos, participa do grupo no bairro Bethânia. Há cinco anos envolvida com o projeto, Hélia afirma o movimento é importante para garantir às mulheres condições de se sentirem participantes de alguma coisa. Tem a integração, a ajuda, o ensinamento e o aprendizado. “A maioria das pessoas precisa muito dos recursos que conseguem com o trabalho no movimento de mulheres”, afirma. A deputada estadual Cecília Ferramenta (PT) participou da inauguração e disse que antes mesmo de ir para a Assembléia Legislativa de Minas Gerais já incentivava o trabalho dos grupos de mulheres. “Com o mandato pudemos potencializar mais ainda essa ajuda. Esse projeto foi feito dentro do nosso gabinete, por meio de um projeto com a Petrobras e hoje é essa realidade. O movimento de mulheres de Ipatinga é exemplo para outras cidades mineiras. Acabamos de instalar, por exemplo, um grupo em Inhapim. Já começou com 400 mulheres”, informa.No entendimento de Cecília Ferramenta, falta muito para que a mulher saia da condição em que está. Na ALEMG, explica a parlamentar, são muitos os movimentos atualmente no Estado. “Inclusive temos participado da organização da frente parlamentar de saúde da mulher. As mulheres precisam de apoio não só na questão da renda, mas principalmente na assistência à saúde”, conclui Cecília Ferramenta.     
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