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26 de setembro, de 2007 | 00:00

Novas fronteiras entre bairros

Projeto de lei prevê a atualização do mapa municipal em Ipatinga

Arquivo/DA


Proposta de lei tem mapa com os nomes de novos bairros em Ipatinga
IPATINGA - Você sabe onde fica o bairro São Francisco? Ou então poderia indicar com precisão a localização do Marianos, Teresópolis, Airton Senna, Parque das Montanhas, Nossa Senhora da Esperança, Vista Alegre, Fontes? Todos são bairros ou comunidades de Ipatinga, conhecidos apenas por quem mora lá ou, por alguma razão, tenha que freqüentar essas áreas. No crescimento de uma cidade espremida pela falta de espaço territorial, a população fez surgir novas comunidades dentro ou anexo aos bairros que já existiam, e na atualidade apresentam identidade própria, embora falte o reconhecimento oficial. Dentro dessa realidade, é bom não confundir o Cruzeiro, localizado entre o Taúbas e o Bethânia, com o bairro Novo Cruzeiro, perto do Centro. E, não se assuste se algum dia, à procura de uma rua entre o Veneza I e Veneza II, você for informado que está no bairro Sossego. Quem sobe a estrada do Limoeiro sentido Bom Jardim, vai encontrar dentro do bairro Córrego Novo, o bairro Recanto, onde funciona até um laticínio. Ao referir-se ao Industrial, é bom que a pessoa deixe claro se fala do bairro Industrial, em Santana do Paraíso, ou se refere ao Industrial, localizado entre o Ferroviários e o Santa Mônica. É lá que estão o Escritório Central da Usiminas e o Shopping do Vale do Aço. Nesse caso, a situação é inversa, pois o bairro Industrial em Ipatinga consta de decreto municipal, mas poucos sabem disso. Para inserir no mapa oficial as identidades desses lugares, tramita na Câmara de Ipatinga um projeto de lei que atualiza os limites dos bairros no município e oficializa os nomes que a população atribui a várias localidades das áreas urbana e rural. São ao todo 39 localidades identificadas por seus moradores, comerciantes, carteiros, entregadores de compra, mas que ainda não constam dos mapas oficiais.IdentidadePara implementar as mudanças, o autor da proposta, vereador Lauro Botelho (PSDB), aproveita o estudo intitulado “Proposta para a atualização da base cartográfica dos limites dos bairros do município de Ipatinga”, que foi a tese de conclusão do curso da geógrafa Magna Olímpia, graduada em Geografia pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), com especialização em Meio Ambiente pela UNEC (Caratinga). Os nomes dos bairros mexem com a identidade das pessoas, destaca o estudo acadêmico.O projeto de lei chegou a ser colocado na pauta de discussão na Câmara de Ipatinga semana passada, mas foi retirado com a proposta de realização de audiência pública para ampliar o debate sobre o assunto. Ainda não há data marcada para a audiência. O estudo que aponta a necessidade da fixação de limites dos antigos e novos bairros em Ipatinga tramita na Administração Municipal desde 2004. A matéria é polêmica e depende, ainda, da aprovação dos vereadores e sanção do Executivo.
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