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21 de setembro, de 2007 | 00:00

Câmara derruba terceira CPI por 5 a 8

Câmara rejeita pedido de novas investigações solicitadas pelo PT

Fotos: Alex Ferreira


Gustavo de Souza, do Minaspetro: “decisão dos vereadores foi acertada”
IPATINGA - A bancada de oposição bem que insistiu, debateu e reclamou, mas não conseguiu emplacar a terceira Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar denúncias de irregularidades contra o governo municipal. Colocada em votação, a proposta foi rejeitada por 5 votos a 8. Atualmente já existem duas CPIs em andamento no Legislativo, propostas pela bancada do próprio governo para apurar as supostas irregularidades.Conforme o regimento interno da Câmara, a terceira CPI só poderia funcionar com aprovação do plenário. O requerimento derrotado era assinado pelos vereadores Adelson Fernandes, Agnaldo Bicalho, Altair Vilar, Dário Teixeira e Lene Teixeira. Para a vereadora do PT, a “esperteza” da bancada de apoio ao governo municipal prejudicou a estratégia da oposição. “Pretendo recorrer à justiça para requerer a instalação da nova CPI, a exemplo do que ocorreu recentemente na Câmara dos Deputados”, afirma.PostosA reunião da Câmara de Ipatinga na tarde passada colocou em discussão vários projetos de lei. Da reunião participaram dirigentes e proprietários de postos de combustíveis. Eles foram acompanhar a discussão e votação do Projeto de Lei 90/2007, de autoria do governo municipal, que alterava a Lei nº 1.938 de julho de 2002. Pela lei em vigor, a distância mínima entre postos de combustíveis é de 300 metros. Com a alteração, passaria a ser 150 metros. O projeto foi ao plenário com parecer de inconstitucionalidade da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O parecer foi mantido por unanimidade.O presidente regional do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis, Gustavo de Souza, acompanhou a reunião e afirmou que a decisão foi acertada. No entendimento do representante do Minaspetro, o comércio de combustíveis não é um comércio como qualquer outro “porque mexe com a segurança das pessoas e atinge o ambiente”. Gustavo Souza acrescentou que a distância regulamentar entre postos é de 1.000 metros em Timóteo, 500 metros em Belo Horizonte e 700 metros em Montes Claros.“Também a Agência Nacional de Petróleo (ANP) preconiza que, para a viabilidade de um posto, a venda de derivados deve chegar a 100 mil litros de combustíveis por mês. A média de Ipatinga é interior a 90 mil litros e podemos concluir que a cidade tem postos suficientes para abastecer as demandas atual e futura”, avaliou Gustavo Souza, explicando que o Minaspetro não é contrário à abertura de novos postos na região, mas não apóia a instalação de postos próximos um do outro ou perto de escolas e hospitais, apenas por uma questão de segurança e risco ambiental.Aprovados R$ 93.860 para Liespe Ainda na sessão de ontem, foi aprovada a destinação de verba no valor de R$ 93.860,00 à Liga Ipatinguense de Esportes Especializados (Liespe). O repasse do dinheiro público será feito por meio de convênio com o município. Conforme a justificativa, a Liespe deverá garantir a participação de equipes que representam o município na etapa final dos Jogos do Interior de Minas (JIMIs), na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no período de 03 a 14 de outubro deste ano.  Um pedido de vistas, feita pelo líder do governo na Câmara, Célio Aleixo (PPS), adiou a votação da proposta de autoria do vereador Agnaldo Bicalho (PT) que estabelece prazo de 15 dias para divulgação, antes da entrada em vigor do aumento nas passagens dos ônibus municipais. A justificativa é que o reajuste da tarifa, sem aviso antecipado, gera transtornos para os usuários do serviço de transporte coletivo urbano.

Carlos Maciel: “Ficamos satisfeitos pela homenagem a uma pessoa que tanto trabalhou por Ipatinga”
Novo nome para praça no CariruA Câmara de Ipatinga aprovou ontem, por unanimidade, a indicação para que passe a se chamar Alberto Maciel Soares, a praça da rua Chile, no bairro Cariru. Natural de Manhuaçu, o contador Alberto Maciel trabalhou na Usiminas e foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Usiminas e da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados da Usiminas (Coopeco). O filho do homenageado, Marcos Antônio Rodrigues Maciel Soares, acompanhou emocionado a sessão e disse que era uma justiça ao pai, que no seu entendimento fez muito por Ipatinga. “Meu pai recebeu, das mãos do presidente Castelo Branco, a Carta de Aprovação para o funcionamento do Sindipa”, recordou.Outro filho do contador presente à sessão, Carlos Alberto Maciel, disse que o seu pai foi uma pessoa muito simples, que morou por 40 anos na rua Chile e que enfrentou dificuldades lutando pelos direitos dos trabalhadores, participando também da diretoria da Usipa, da modernização da Lagoa Silvana e da fundação do Cariru Tênis Clube. “Fico muito orgulhoso do meu pai, porque hoje os trabalhadores valorizam muito a Participação nos Lucros (PL) e naquela época meu pai já lutava pelo ‘girafão’, que era um abono para os empregados”, contou. Alex Ferreira
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