04 de setembro, de 2007 | 00:00

Vencimento de contrato emergencial

Contrato vence e balanças rodoviárias estão paradas em todo o país

Wellington Fred


Sem o funcionamento da balança rodoviária, cargas transitam sem fiscalização
JAGUARAÇU - As balanças rodoviárias estão paradas. Só em Minas Gerais são dez equipamentos que deveriam monitorar o trânsito de veículos de cargas dentro dos limites de peso aceitáveis para as rodovias, mas que desde sexta-feira, 31 de agosto, estão paradas. Entre os postos de pesagem fechados estão os de Caratinga, Uberlândia, Patos de Minas, Araxá, Jaguaraçu, Carandaí, Lavras, Pouso Alegre e Uberaba.O motivo da paralisação é que acabou o contrato emergencial da empresa terceirizada do serviço. “O contrato já foi renovado por duas vezes, mas agora não pode mais ser prorrogado sem o lançamento de novo edital pelo Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes (Dnit)”, conta o funcionário de uma balança, que pede para não ser identificado. Só na balança rodoviária de Jaguaraçu eram pesados entre 1.800 e 2.000 caminhões por dia. Ainda assim, conta o funcionário, cerca de 40% dos carros de carga passam sem pesar. “Falta fiscalização policial para obrigar os motoristas de caminhão a pararem na balança”, reclama. O posto da Polícia Rodoviária Federal que existe no local está desativado há mais de cinco anos.  Até sexta-feira, a balança rodoviária de Jaguaraçu gerava 20 empregos. Deste total, cinco funcionários são do Dnit e outros 15 da Engespro – empresa terceirizada que operava o equipamento. Por causa da falta do contrato entre a empresa e o órgão público, metade dos terceirizados já foi despedida. No começo da noite de ontem a assessoria de imprensa do Dnit em Brasília informou que possui 33 postos de balanças fixas em todo o Brasil, a operar por meio de 3 empresas: Conspel, Engespro e Diefra. De fato, o contrato com as a Conspel e Engespro terminou no último sábado (01/09) e o contrato com a empresa Diefra será encerrado apenas em dezembro. Nos estados de Rondônia, Bahia, Mato Grosso, Goiás e Pernambuco as balanças são operadas pela empresa Diefra, cujo contrato vigora até dezembro/2007.Das 33 balanças fixas, a paralisação atinge 10 postos em Minas Gerais, 4 no Paraná, 3 em Santa Catarina, 1 no Rio Grande do Sul, 4 no Espírito Santo, 2 em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro. Segundo a assessoria, o Dnit busca alternativas para manter as balanças em funcionamento até que o novo edital seja lançado. Enquanto isso, as balanças móveis (50 em todo o Brasil) operam normalmente, sendo 3 postos em Minas Gerais. O novo edital de balanças prevê 251 balanças entre móveis e fixas em todo o Brasil. Em Minas, serão 50 balanças no total, nas duas modalidades. Alex Ferreira
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