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28 de agosto, de 2007 | 00:00

Imagem antiga bem à mostra

Esgoto dos bairros Jardim Panorama e Caravelas é lançado sem tratamento no Ribeirão Ipanema, nas proximidades do Viveiro Municipal

Wôlmer Ezequiel


Esgoto se junta ao Ribeirão Ipanema. A poluição é vista da ponte da BR 381, na entrada do Jardim Panorama
IPATINGA - Quem passa pela ponte na BR-381 sobre o Ribeirão Ipanema, perto do Viveiro Municipal, vê uma cena que era comum antes do tratamento do esgoto, concluído em 2002, ao custo de R$ 30 milhões só em investimentos da Copasa com a taxa de esgoto cobrada durante anos, da população, a 100% da conta de água. No local, uma rede de esgoto sai do viveiro e se junta às águas do Ribeirão Ipanema. Questionado sobre o assunto, o gerente Franklin Mendonça informa que trata-se de uma ligação que canaliza esgoto de partes dos bairros Jardim Panorama e Caravelas. “É um problema que ainda está em estudo, à espera de uma solução. Já houve redução no volume de esgoto lançado neste ponto, mas o caso ainda está em aberto aqui na Copasa. Cada um dos pontos de lançamento irregular de esgoto em Ipatinga está cadastrado”, garante.Fim de subsídio é descartadoO gerente do Distrito Vale do Aço da Copasa, Franklin Otávio Coelho Mendonça, descarta qualquer possibilidade, no momento, de isenção da taxa de esgoto para a população. O gerente explica que a prestação do serviço é prevista em decreto estadual, que veda a prestação gratuita de serviços, bem como a concessão de tarifa ou preço reduzidos para qualquer fim. A exceção é permitida apenas por meio de descontos a entidades filantrópicas e órgãos públicos. O decreto n° 44.468, 16 de fevereiro de 2007, estabelece, em seu artigo 95, que o valor dos serviços de esgoto não poderá ser inferior a 40% da conta de água nos municípios onde ainda não houver tratamento e 60% para as cidades com projetos concluídos, como em Ipatinga. A discussão sobre as adequações no tratamento do esgoto em Ipatinga chega no momento em que a Câmara Municipal recebe um projeto de lei, de iniciativa popular, para acabar com a taxa de esgoto. O projeto de tratamento de esgoto em Ipatinga foi desenvolvido com dinheiro da Copasa, do município e da União. Mas, cinco anos depois, ainda não chega a 100% de esgoto tratado. O tratamento dos efluentes sanitários é feito em quatro estações. A maior delas, a Rio Doce, fica na saída de Ipatinga para Caratinga e trata todo o esgoto da bacia do Ribeirão Ipanema. Outras três, menores, são chamadas de Piracicaba I, localizada nas proximidades do bairro Horto, Piracicaba II, no bairro Areal, e Piracicaba III, no bairro das Águas. As quatro estações tratam, por dia, uma média de 21 milhões de litros de esgoto sanitário.
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