28 de agosto, de 2007 | 00:00

Projeto envolve mais de 100 pessoas

Associação de Proteção e Assistência a Condenados (Apac) aprova estatuto para implantação da entidade em Timóteo


Rosileide Rodrigues (C) explicou metodologia da Apac, de comprovada eficiência na recuperação de presos
TIMÓTEO - A Associação de Proteção e Assistência a Condenados (Apac) aprovou ontem, no plenário da Câmara Municipal de Timóteo, o estatuto da entidade. Com a oficialização da associação e firmada a diretoria, a Apac começa a se organizar para a locação de um terreno, de no mínimo 30 mil metros quadrados. Conforme a coordenadora da associação, Rosileide Rodrigues Pereira, Timóteo não dispõe de uma área nas medidas correspondentes e, ao que tudo indica, a construção da sede da Apac deve ser em Jaguaraçu ou Marliéria.“O Centro de Reintegração Social (CRS) vai servir para o plantio e cultivo de hortaliças, criação de aves e outras atividades importantes para o sustento do condenado. Além do mais, é uma oportunidade para eles devolverem alguma coisa à sociedade. Como não somos uma associação auto-sustentável, precisamos de espaço para cultivar nosso meio de sobrevivência”, explica a coordenadora.Na noite de ontem foram expostos ainda os princípios gerais da metodologia da associação. A Apac faz parte do Projeto Novos Rumos na Execução Penal, trabalho que prima pela recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. As atividades baseiam-se em métodos de valorização humana vinculada à evangelização. Conforme Rosileide Pereira, trata-se de um trabalho de grande relevância e que certamente vai trazer benefícios para os condenados e as famílias.O método socializador empregado pela Apac conta com o índice de 90% na recuperação de condenados e já são mais de 100 unidades em todo o Brasil, além de países como Estados Unidos, Holanda, Colômbia, Alemanha e Inglaterra.RumosO Projeto Novos Rumos na Execução Penal, implantado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, consiste na adoção do Método Apac como política pública de execução penal no estado. O principal objetivo é incentivar a criação e ampliação das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados em comarcas e municípios interessados em implantar e desenvolver a metodologia da associação.“A orientação é trabalharmos com 120 condenados, numa busca constante pela ressocialização. Tive contato com outras Apacs em Minas Gerais e pude ver o quanto esse trabalho é fundamental em todas as cidades onde existe o método. Em Timóteo, antes mesmo de ser implantado o projeto, já são mais de 100 pessoas trabalhando, entre assistentes sociais, pastoral penitenciária, psicólogos”, explica Rosileide Pereira.
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