28 de agosto, de 2007 | 00:00

Potencial para crescimento

Presidente do Minaspetro diz que Vale do Aço tem prioridade no gasoduto


Para Sérgio de Mattos, gasoduto vai gerar empregos e forçar redução de preços de combustíveis
IPATINGA - Em visita ao Vale do Aço no último final de semana, onde participou do 6º Fórum de Combustíveis do Leste Mineiro, o presidente do Minaspetro, Sérgio de Mattos, disse que o Vale do Aço é prioridade na instalação do gasoduto e acrescentou que a região ainda não foi contemplada devido ao pouco empenho da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) em implantar o serviço. “O gás não cresceu ainda no estado devido ao pouco empenho da própria Gasmig em difundir mais o numero de conversões possíveis. Mesmo assim, podemos adiantar que o Vale do Aço é prioridade neste momento”, diz Mattos.Em relação ao gás natural veicular, segundo o presidente do Minaspetro, trata-se de um produto altamente competitivo, principalmente em relação ao preço da gasolina ou do álcool. “Vale a pena e é muito viável. É um grande atrativo e, se tratando de Vale do Aço, uma região com um grande número de veículos, será uma boa oportunidade também para empresas convertedoras”, acredita Sérgio de Mattos.A Gasmig lançou no mês passado o edital para obras de implantação do gasoduto nas cidades de Timóteo, Coronel Fabriciano, Ipatinga e Belo Oriente, dentre outras. O custo total está avaliado em R$ 400 milhões. “A expectativa é um projeto do governo em que a Gasmig é responsável pela licitação desse gasoduto, com mais de 270 quilômetros”, explica o empresário.No Vale do Aço, a Companhia de Gás de Minas Gerais fechou contrato com a Cenibra (8,6 milhões de m³/mês), Acesita (6 milhões) e Belgo Mineira, de João Monlevade (1,6 milhão de m³/mês). “Mas não restam dúvidas que o setor de automóveis também será responsável por grande parte do consumo de GNV (gás natural veicular). Com a instalação das convertedoras, além de dar um impulso no comércio, vai proporcionar ao motorista um novo tipo de combustível, limpo e barato”, ressalta Sérgio de Mattos, presidente do Minaspetro.AdequaçõesEm relação à atuação do Minaspetro em todo o estado, Sérgio de Mattos explica que o setor de combustíveis vem passando por adequações e que a diretoria do sindicato tem agido em defesa da permanência de um mercado cada vez mais competitivo e que sempre beneficie o consumidor. “É uma determinação da ANP (Agência Nacional de Petróleo) que, a partir de novas portarias publicadas, tem agido em defesa de interesses da categoria e evitando a verticalização do mercado. O Minaspetro, dentre suas atribuições, também procura regular o comércio de combustíveis e vai continuar se pautando dessa forma”, destaca Mattos.Ele ainda acrescenta, em relação à variação de preço da gasolina e do álcool no estado, que todos os impostos são cobrados na refinaria, fator que reflete na diferença do preço entre as cidades de Minas. “A variação de preço se relaciona com o transporte para cada região”, define.
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