24 de agosto, de 2007 | 00:00

Madeireiros aprovam política de atuação sócio-ambiental

IPATINGA - Palestras de representantes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Associação Mineira de Silvicultura (AMS) ditaram a tônica do último dia do 7º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM), ontem, no San Diego Suítes, bairro Horto. Os debates giraram em torno da fiscalização e da regularização da atividade de exploração da madeira e do seu alto risco de deterioração, assunto abordado pelo IEF. Já os técnicos da AMS passaram ao público a experiência da associação com relação ao reflorestamento em Minas Gerais. Conforme Oilder Marchezini, gerente-geral da Preservar Duralipto, principal organizadora do 7º Encontro Nacional da ABPM, o intercâmbio com os preservadores de madeira de diversas regiões durante os dois dias de evento foi fundamental. “Tivemos a oportunidade de discutir metas e ações a serem desenvolvidas nos próximos anos no que diz respeito à preservação de madeira”, assegura. No final da tarde de ontem, várias pessoas que participaram do evento no San Diego fizeram uma visita técnica à sede da Preservar Duralipto, no Distrito Industrial, em Santana do Paraíso. De acordo com os organizadores, a 8ª edição do Encontro Nacional da ABPM deve ocorrer em Salvador (BA).A preocupação com o trabalho escravo, que ainda preocupa em algumas regiões do Brasil, também foi discutida ontem. De acordo com o diretor-adjunto da ABPM, Flávio Carlos Geraldo, “é preciso fiscalizar com eficiência as empresas que exploram mão-de-obra nas atividades madeireiras”. Uma das principais novidades deste ano no encontro da ABPM foi a atenção especial ao debate sobre o desenvolvimento sustentável e sócio-ambiental. Segundo Oilder Marchezini, o evento deve “estimular as empresas parceiras e não-parceiras à ABPM a criarem iniciativas de preservação dos recursos naturais, primando sempre pela responsabilidade sócio-ambiental”.