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18 de agosto, de 2007 | 00:00

Níveis dos reservatórios da Cemig garantem abastecimento

BELO HORIZONTE - Os reservatórios das usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) atravessam o período de estiagem com níveis de armazenamento de água superiores aos dos anos anteriores. Apesar da seca, as usinas da empresa estão com uma vazão afluente praticamente igual ao valor médio histórico referente ao mês de agosto que, aliada à política do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS - buscando a otimização dos recursos hídricos, está garantindo a manutenção dos níveis de armazenamento nos reservatórios da Cemig e, conseqüentemente, o abastecimento de energia. De acordo com o engenheiro de planejamento hidroenergético da Cemig, André Cavallari, o último período chuvoso foi suficiente para encher os reservatórios e garantir energia de sobra para este período. Na região Norte de Minas, a mais afetada pela seca, a Cemig tem três grandes reservatórios: Irapé, Três Marias e Queimado. “Esses três estão acima do volume esperado para esta época; porém, a partir de setembro seus níveis tendem a cair mais rapidamente, mas nada que comprometa a geração de energia”, garante o engenheiro. A situação deve se manter estável até o fim da estação, quando recomeça o período chuvoso. Estação sem chuvasA instalação de uma forte massa de ar seco sobre a região do Brasil Central afetou a distribuição das chuvas no Estado a partir de abril deste ano. No Norte do Estado, algumas áreas já estão há 125 dias sem chuvas acima dos 5 mm.Além da ausência de chuvas, natural para a época do ano, o fator que está tornando critica a situação de abastecimento no Norte de Minas Gerais foi à má distribuição das chuvas ocorrida dentro da estação chuvosa.Devido ao predomínio dessa forte massa de ar seco, se observam, desde março, índices negativos de anomalia de precipitação. Associado a esse fenômeno e, conseqüentemente, à baixa umidade relativa do ar, constata-se que os índices de focos de queimada chegaram próximos dos 3 mil. As regiões mais críticas são Norte, Noroeste e Triangulo mineiro.“Climatologicamente, as chuvas em Minas Gerais se estendem até o mês de março. Entretanto, este ano as chuvas já apresentaram déficit acentuado a partir de março, o que veio contribuir para o atual déficit de água disponível no solo. É válido lembrar que os meses de agosto e setembro também apresentam baixos índices pluviométricos”, explica o hidrometeorologista da Cemig, Ruibran dos Reis.
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