17 de agosto, de 2007 | 00:00

Responsabilidade multiplicadora

Rinaldo defende novo modelo e fala sobre mudança de turno

Wôlmer Ezequiel


Ministro: “Usiminas é exemplo”. Rinaldo: “responsabilidade deve ser compartilhada”
IPATINGA - O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, lembrou que, em breve, o parque industrial da Usiminas vai receber um contingente considerável de trabalhadores, tornando imperiosa uma responsabilidade compartilhada com as medidas de segurança. “Segurança e saúde no trabalho não podem ser conhecimentos restritos aos círculos profissionais. O êxito dessas posturas só ocorrerá se cada um assumir para si a responsabilidade multiplicadora, que seja capaz de transcender os muros da Usina. Na comunidade e na família, esses conceitos precisam ser assimilados e disseminados no cotidiano”, afirmou durante discurso. Depois, em entrevista à imprensa, o executivo reafirmou a proposta da empresa no projeto de expansão em 50% da capacidade produtiva, com investimentos adicionais de mais de U$S 4 bilhões de dólares. “E já demos partida, vocês podem observar bem perto daqui a construção da termoelétrica, que vai entrar em operação em abril do ano que vem. A coqueria também tem início de obras ano que vem. Depois, teremos uma nova aciaria e vamos construir aqui, provavelmente, o maior alto forno de todas as Américas. Para isso, estamos em busca de especificações, licenciamentos e avaliação de preços para lançarmos as concorrências. O objetivo nosso é que, até 2011, teremos essa fase já concluída”, informa.Mudança de turnoSobre a negociação para a mudança de turno na Usiminas, cujo acordo coletivo expira no próximo dia 30, Rinaldo Campos Soares informou que a equipe responsável pelas negociações deve procurar o melhor horário que atenda aos funcionários, conciliado aos interesses da empresa em termos de custos adicionais, para que a siderúrgica não perca competitividade. Rinaldo Campos Soares não descarta a volta do turno de 8 horas, desde que haja equilíbrio entre as equipes, de forma a assegurar a produtividade. Em relação à reivindicação dos trabalhadores que, em assembléia, votaram pela adoção do turno de seis horas, Rinaldo ponderou: “Se não houver a necessidade de contratar mais equipes, tudo bem, mas não acredito. Se tiver que aumentar equipes, a empresa perde competição e recursos”.Já quanto ao turno fixo, o presidente disse não acreditar que seja necessário apelar para essa medida. “Acreditamos que os representantes da empresa e dos trabalhadores vão encontrar o que seja equilibrado e atenda as duas partes”, concluiu Rinaldo Campos Soares.   Alex Ferreira
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