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14 de agosto, de 2007 | 00:00

CRM Debate fala sobre ética e legislação

IPATINGA - O Hospital Márcio Cunha (HMC), da Fundação São Francisco Xavier, e o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), realizam nesta quinta-feira, 16, o CRM Debate, com a participação de profissionais e acadêmicos da área da saúde. Centrado na discussão dos principais temas relativos à atenção profissional do médico, o evento vai tratar dos princípios éticos e legais na tentativa de melhorar a relação médico-paciente e a qualidade dos serviços prestados. O CRM Debate acontece a partir das 19h30 no Teatro Zélia Olguin, no Cariru - anexo ao Colégio São Francisco Xavier.Entre os temas em pauta estão “Responsabilidade civil do médico”, “Conflitos/Denúncias mais freqüentes levados ao CRMMG e prevenção”, “Dilemas técnicos e éticos no final da gestação”, “Urgência e emergência: dificuldades e prevenção”, e “Termo de consentimento”.De acordo com José Torres Alves, médico radiologista do Hospital Márcio Cunha e delegado regional do CRMMG, o debate pretende mostrar o verdadeiro sentido do Conselho, além de normatizar e fiscalizar as ações médicas. “O profissional médico não se sente representado politicamente. A modernidade trouxe o desenvolvimento, novas tecnologias, especializações e a concorrência. O profissional liberal deu lugar ao trabalhador que negocia hora/salário. As peculiaridades não se encaixam em um trabalho de grande escala. Faltam melhores condições de trabalho e esses problemas acabam em sindicâncias e processos éticos e administrativos no CRM”, explica Torres.Além de esclarecer questões relacionadas ao CRMMG, o debate vai abordar assuntos atuais que envolvem diretamente o profissional da saúde e a sociedade como um todo. Torres explica que assuntos como a crise do Sistema Único de Saúde e outras questões próximas da realidade do Vale do Aço irão incrementar as discussões. “As amarras que impedem a regulamentação da emenda constitucional nº 29, que assegura os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, precisam ser rompidas. Ações como essa irão viabilizar, por exemplo, o Sistema Único de Saúde em sua concepção”, finaliza.O público-alvo do evento são médicos, administradores hospitalares e de serviços de saúde, professores e acadêmicos do curso de Medicina.
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