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28 de julho, de 2007 | 00:00

Festival na floresta

Realizada no Oikós, 16ª edição do Brincando, Fazendo e Aprendendo oferece diversão e conscientização sobre as questões ambientais

Wôlmer Ezequiel


Entre as atrações do evento, o publico pôde conferir um túnel que explica as conseqüências das mudanças climáticas
TIMÓTEO - Milhares de pessoas já visitaram e participaram das atividades da 16ª edição do projeto Brincando, Fazendo e Aprendendo no Oikós, evento realizado anualmente na área de preservação ambiental da Acesita. Com o tema, “Visite a floresta enquanto as aulas não vêm”, o evento desse ano objetiva envolver uma parcela maior da população, ampliando o público-alvo que costuma integrar a sua programação. Conforme Maurício Ferreira, gerente de Meio Ambiente da Fundação Acesita, o número de visitantes deste ano superou as expectativas. “Em média, duas mil pessoas por dia têm visitado o Oikós desde o início das atividades dessa edição do Brincando, Fazendo e Aprendendo. É interessante notar que não só crianças e adolescentes estão participando, mas também adultos, geralmente mães e pais que trazem os seus filhos até esse verdadeiro festival na floresta”, diz Maurício. Conforme explica a pedagoga Vanessa Freitas, os visitantes poderão conferir no mínimo 10 atrações ligadas aos temas de educação ambiental. Na área do Oikós, os adultos contam com atividades que explicam curiosidades sobre o meio ambiente e até tendas onde são oferecidas sessões de massagens e ioga. Para as crianças, a coordenação preparou  exercícios para estimular a criatividade e desfrutar das áreas verdes do Oikós.Segundo Maurício, o evento deste ano se difere das edições anteriores porque abrange um número maior de atrações que prezam pelo caráter vivencial. “Ou seja, atividades em que o participante possa extrair algum conhecimento ou que estimule a sua reflexão acerca da importância da preservação do meio ambiente”, resume Maurício.Quem visitar o evento até domingo, quando se encerra o 16º Brincando, Fazendo e Aprendendo, poderá desfrutar de esportes radicais, como rapel e trekking, aprender técnicas de escotismo e ainfa a fazer sabão em uma das diversas oficinas oferecidas no local. “A intenção não é que saiam ambientalistas daqui, sob o ponto de vista científico. O objetivo do evento é promover a conscientização das pessoas que conhecerem o projeto”, diferencia.Além desse intuito, Maurício diz que o evento é uma oportunidade para a população conhecer o Oikós e as outras atividades promovidas a longo do ano. Fora a Acesita, ele cita a participação de parceiros das outras cidades do Vale do Aço que são importantes para a abrangência do Brincando, Fazendo e Aprendendo. “Temos estandes do Corpo de Bombeiros, do Parque Estadual do Rio Doce, da Polícia Ambiental, da Secretária Municipal de Saúde e de outras instâncias ligadas ao meio ambiente. E é importante salientar que, além das pessoas de Timóteo, estamos recebendo visitantes de Ipatinga, Fabriciano e outras cidades da região”, diz Maurício.
Wôlmer Ezequiel


Márcia aprovou o caráter educativo do festival
AtraçõesQuem quiser conferir tudo o que o festival oferece deve chegar cedo ao evento, que funciona das 9h às 17h. Com tempo de sobra, é possível usufruir das várias oficinas pedagógicas e de reciclagem, dos esportes radicais, e assistir a apresentações musicais e teatrais que integram a programação. Na tarde de ontem, o público pôde conferir a apresentação do grupo brasiliense Udigrúdi, que utiliza material reciclável para fabricar seus instrumentos musicais. Em seguida, o evento se encerrou com um grupo teatral que encena situações ligadas à ecologia e ao meio ambiente. “Realmente é muita coisa para se ver”, diz a coordenadora Vanessa Freitas. Entre os destaques do festival, ela cita o espaço reservado às tecnologias sustentáveis, onde é possível aprender como funciona um biodigestor anaeróbico. Através desse equipamento, usado para a produção de biogás, obtém-se uma mistura de gases - principalmente metano - produzidos por bactérias que digerem matéria orgânica em condições anaeróbicas (isto é, em ausência de oxigênio). “Temos atividades lúdicas e ao mesmo tempo, um túnel que fala sobre as mudanças climáticas e as suas conseqüências para o meio ambiente. Também contamos com a presença do 80º Grupo Escoteiro Jequitibá, que fica sediado no próprio Oikós e que oferece uma série de oficinas e material literário para os visitantes”, informa Vanessa. Outra novidade do Brincando Fazendo e Aprendendo no Oikós são as participações da carreta “Energia para vida” da Cemig, caminhão sobre o processo de produção do eucalipto (Cenibra), jogos educativos sobre a água (Copasa) e mostra de equipamentos do Parque da Ciência de Ipatinga.Entre as atrações focadas na questão ambiental, ela cita a passarela ecológica, que reproduz animais do bioma da Mata Atlântica em tamanho real, e um túnel onde os visitantes aprendem sobre as conseqüências das alterações climáticas no meio ambiente. Na avaliação de Márcia Bruzzi, que há dois anos comparece ao evento, o caráter informativo do festival foi benéfico. “Os stands foram bastante esclarecedores sobre várias questões, inclusive a respeito de cuidados que devemos ter em casa para evitar a proliferação de doenças, como a dengue”, diz Márcia, acompanhada de seu filho.Conforme Maurício Ferreira, coordenador de Meio Ambiente da Fundação Acesita, o evento conta com a participação de uma equipe de 100 pessoas trabalhando diretamente no Oikós.“Além do trabalho de educação ambiental, o festival possui esse caráter social, empregando vários cidadãos. Juntamente ao apoio dos nossos parceiros, podemos afirmar que o Brincando, Fazendo e Aprendendo é um passo para sustentar ações conjuntas no futuro”, finaliza Maurício. Roberto Sôlha
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