26 de julho, de 2007 | 00:00
Sindipa cobra estrutura para próxima expansão
IPATINGA - Esperado para proferir uma palestra no Seminário de Siderurgia, em que abordaria o Plano Nacional de Desenvolvimento Siderúrgico, o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, não compareceu ao evento. Conforme a sua assessoria, Rinaldo estava cumprindo compromissos no Rio de Janeiro, mas deveria embarcar para Ipatinga a tempo de prestigiar a abertura da 19ª Expo Usipa. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Luiz Carlos de Miranda, afirmou no evento que são muitas as preocupações para os trabalhadores do setor neste momento. O sindicalista diz que o país tenta crescer, mas enfrenta a falta de investimentos em infra-estrutura. O estrangulamento dos aeroportos, dos portos, rodovias e setor elétrico, são exemplos dessa letargia. Neste mesmo momento acompanhamos o crescimento do setor siderúrgico, aqui em Ipatinga, e em vários estados por aí temos siderúrgicas em construção”, disse o sindicalista. Em relação à preocupação com os impactos sociais e econômicos da expansão da Usiminas, prevista para 2008, Luiz Carlos disse que o assunto já foi tratado em reunião com a direção da Usiminas. Segundo o sindicalista o assunto deve ser colocado à mesa para discussão das implicações sociais do projeto de expansão. Pelo que temos visto em várias cidades, já tem muita gente com as malas prontas para vir em busca de oportunidades. Isso é preocupante porque é preciso responder a perguntas como: onde vão morar? Os filhos dessas pessoas que vêm para cá, pensando que Ipatinga é um oásis, vão estudar em que escola? O transporte de Ipatinga vai funcionar como? Como será o atendimento médico e hospitalar para essas pessoas?” Luiz Carlos alerta que, se não forem tomadas medidas nesse sentido, a região inteira terá dificuldades e problemas graves. Para discutir o tema será convocado, para a primeira semana de setembro, seminário com participação de representantes de todos os setores organizados da sociedade. Também vamos cobrar do poder público a fiscalização e a exigência de políticas específicas para atender as demandas que irão surgir”, conclui o presidente do Sindipa.
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