04 de março, de 2016 | 18:18
Operação Descarrilamento
Polícia Civil apreende quase 40 toneladas de trilhos e dormentes de aço furtados da Vale
IPATINGA Um empresário do ramo de materiais recicláveis é investigado pela Polícia Civil como receptador de trilhos e dormentes de aço furtados da empresa Vale. Na sede da empresa do indiciado, na avenida Felipe dos Santos, entre os bairros Cidade Nobre e Limoeiro, foram apreendidas quase 40 toneladas do material na última quarta-feira (2/3) pelos policiais civis da equipe do delegado Ricardo Cesari, carga avaliada em cerca de R$ 100 mil.
A divulgação do trabalho realizado pela Polícia Civil foi na tarde desta sexta-feira. Os policiais civis investigaram os sucessivos furtos de trilhos e dormentes usados na linha férrea da Vale nos municípios da região. Os policiais intensificaram as buscas ao possível receptador do material furtado, avaliado em R$ 0,30 o quilo nas empresas de ferro-velho.
Os policiais civis desencadearam a "Operação Descarrilamento" e chegaram até uma empresa que, com base nas pistas levantadas, estaria receptando os trilhos e dormentes metálicos furtados da ferrovia. O depósito da empresa CS Vale foi verificado, ocorrendo a descoberta, entre vários materiais, de uma grande quantidade de trilhos de trem e dormentes de aço.
O material ferroviário foi periciado pelo perito Eduardo Neves e depois restituído à empresa Vale. Segundo informou a Polícia civil, foram cerca de 28 toneladas de trilhos e quase 11 toneladas de dormentes metálicos, totalizando 38,5 toneladas de aço da estrada de ferro Vitoria a Minas.
Interrogou
O delegado Ricardo Cesari interrogou o proprietário da empresa de recicláveis, cujo nome ainda não foi divulgado. Ele não se encontra preso. As investigações prosseguirão pela 2ª Delegacia de Polícia de Ipatinga, para demonstrar a autoria e materialidade do crime de receptação, além de identificar o autor do furto, comparsas e a existência de outras empresas receptadoras.
O prazo para a conclusão da investigação, segundo nota da Polícia Civil, é de no máximo 30 dias, quando deverá ser divulgada a conclusão do inquérito policial. Participaram da descoberta do material ferroviário furtado os investigadores Rubemar, Gilson, Glauber, Renilson e o escrivão Éder.
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