03 de fevereiro, de 2016 | 16:11

Presa a “mamãe do tráfico” em Belo Oriente

Conhecida como “mamãe do tráfico” dona de bar impunha o medo e era blindada contra flagrantes


BELO ORIENTE – Uma equipe da Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (3), no município de Belo Oriente, Rosilene de Almeida Henrique, conhecida como “Zilene”, por envolvimento com o tráfico de drogas ilícitas. Ela foi presa na rua Roraima, no bairro Novo Oriente, em Belo Oriente, em cumprimento a ordem de prisão expedida pela Justiça da Comarca de Açucena.

De acordo com as investigações, Zilene seria a maior distribuidora de entorpecentes na região e é responsável por diversas ameaças e violências impostas à população. Para a polícia, a forma como ela agia impunha medo.

O delegado responsável pelas investigações, Rodrigo Manhães, explicou ao Portal Diário do Aço que a mulher é considerada a maior distribuidora de entorpecentes da região de Belo Oriente (incluindo o distrito de Perpétuo Socorro) e Açucena. “Conseguimos determinar isso em uma série de investigações, em um trabalho diferenciado, para que chegássemos às provas que permitiram à Justiça expedir o mandado de prisão preventiva contra Rosilene”.

O levantamento aponta que, procurada por pessoas interessadas em vender drogas ilícitas, Zilene entregava as porções aos revendedores, que distribuíam no varejo com sua margem de lucro e repassavam o “valor de custo” à fornecedora.

Com o procedimento, a mulher afastava do seu entorno os usuários e, com os “noiados” longe, trabalhava sem risco imediato de flagrante pela polícia.

Quanto a um casal preso recentemente em Belo Oriente, envolvido com o tráfico de entorpecentes, Rodrigo Manhães afirmou que a investigação que permitiu essa prisão foi determinante para se chegar à fornecedora. “Por isso ela afirmava que apenas era uma comerciante e que nada tinha sido pego com ela”, concluiu o delegado na entrevista ao Diário do Aço.

Negou tudo 

Rosilene negou de forma veemente o seu envolvimento com o crime de tráfico. "Estão tentando provar que sou traficante. Até hoje não conseguiram, não. Pularam lá em casa várias outras vezes e, como hoje, não acharam nada. Então, eles vão tentando fazer uma montagem para ver se me incriminam", defendeu-se. 

A mulher, igualmente, negou qualquer relação com um casal preso recentemente em Belo Oriente, comercializando entorpecentes. "Eu sou uma pessoa tranquila. Não adianta falar que sou agressiva", concluiu. 

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