20 de maio, de 2015 | 20:05
Golpe do pacote de viagem
Polícia investiga ação de bando estelionatário que usa nome de agência de viagem para "passar a perna"
IPATINGA Um ipatinguense foi vítima de um bando de estelionatários, que o convenceram a participar de um suposto sorteio de viagem.
Na prática, os criminosos queriam roubar o dinheiro da vítima, usando como argumento um cartão com crédito para pagar contas em diárias de hotéis e despesas de restaurantes.
A sargento PM Rosilene, informou que foi procurada, no posto policial do bairro Limoeiro, por uma das vítimas do golpe. T.M.R., de 25 anos, relatou que, recentemente, estava na área de abastecimento de um posto de combustíveis, na avenida JK, bairro Jardim Panorama, quando foi abordada por uma jovem, morena, magra e de baixa estatura.
Ela questionou se ele gostaria de participar do sorteio de uma viagem e o homem concordou. A golpista apresentou um formulário em que a vítima anotou dados pessoais como CPF, identidade, endereço e telefone. No dia seguinte foi acionado por um tal Arnaldo, informando que o cliente” havia sido sorteado e ganhado uma viagem e foi recomendado a comparecer ao saguão de um hotel no bairro Horto, em Ipatinga.
Perto da data do seu casamento, e da viagem de lua de mel, T.M.R. acreditou na história e foi ao local indicado. Quatro pessoas informaram que o homem havia ganhado, além da viagem, um cartão com crédito no valor de R$ 8.900, que poderiam ser usados com gastos em hotéis e restaurantes tanto no Brasil quanto no exterior.
Para ter acesso ao benefício, entretanto, o sortudo” teria que pagar a taxa de manutenção no valor de R$ 1.800. Acabou parcelando a taxa em seis vezes em outro cartão de crédito. A vítima foi orientada a aguardar de 20 a 30 dias para a chegada do cartão.
No prazo combinado começou a perceber algumas situações estranhas, como um telefone informado que não atendia mais. Ao pesquisar sobre a empresa de turismo, chegou à conclusão que tinha caído no golpe e os estelionatários usaram o nome de uma empresa que existe em Belo Horizonte para respaldar o golpe.
São argumentos fortes. As pessoas devem checar dados das empresas que oferecem serviços, confirmar telefones, CNPJ, entre outros dados. Nesse caso, o prejuízo só não foi maior, porque o cliente parcelou o valor em seis vezes, teve descontada uma parcela e vai tentar cancelar as outras com a operadora do cartão”, concluiu a sargento Rosilene.
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