21 de junho, de 2014 | 09:30
Onde fui roubado?
Serviço que permite registro eletrônico de crimes contra o patrimônio tem poucos registros do Vale do Aço
DA REDAÇÃO Um serviço disponibilizado por um jornal de Belo Horizonte permite que os cidadãos registrem, informalmente, onde foram vítimas de assaltos, arrombamentos, furtos e roubos.
O serviço usa a base de dados cartográficos do Google Maps e pode ter dados inseridos a partir de um computador ou smartphone. Quem já foi vítima de algum crime contra o patrimônio (furtos, roubos, arrombamentos, assaltos) nos últimos 90 dias e quiser fazer o registro, deve acessar o portal ONDE FUI ROUBADO.
Os cidadãos de Belo Horizonte e demais cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte usam largamente o serviço, mas o mesmo não ocorre em relação aos cidadãos do Vale do Aço, região onde os crimes contra o patrimônio incomodam a qualquer hora do dia ou da noite. A depender dos dados apresentados no estudo, uma pessoa pode ser levada a acreditar que virá para Ipatinga, cidade que não tem assaltos nem furtos e arrombamentos.
Em uma pesquisa na manhã deste sábado, apenas na cidade de Coronel Fabriciano houve registro de crimes nos últimos 90 dias, o que é uma estatística praticamente insignificante, diante do índice alarmante de crimes contra o patrimônio registrados diariamente na cidade. Timóteo também aparece sem registro de crimes. Já a vizinha cidade de Governador Valadares tem uma participação maior, conforme a reprodução do mapa abaixo, na galeria de imagens.
No caso da capital mineira, o serviço mostra que 198 pessoas registraram queixa de roubos em três meses. Deste total, 67% das vítimas foram mulheres e 33% homens.
O programa permite cruzar dados sobre gênero, se a pessoa registrou ou não boletim de ocorrência na polícia, os produtos mais visados pelos assaltantes, os horários e locais de maior incidência dos crimes. Os registros apontam que os celulares estão no topo da preferência da bandidagem, com 68%.
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