17 de setembro, de 2013 | 06:25

Executado em praça do Bom Jardim

Jovem era suspeito de envolvimento em uma tentativa de latrocínio, registrada em seis de setembro

IPATINGA – A polícia investiga um homicídio registrado na noite desta segunda-feira, em uma praça localizada na esquina da avenida Novo Jardim com a rua Papoula, no bairro Bom Jardim.  Matheus Fernando dos Santos de Paula, o Ratinho, de 25 anos, foi executado com três tiros, dois na cabeça e um no pescoço. Os atiradores nãos e intimidaram com a presença de testemunhas. Ele residia no número 106 da rua Celosia.

Matheus foi detido no dia 7 de setembro, por suspeita de participação em uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de tentativa de matar a vítima) registrado na rua Cravo, também no bairro Bom Jardim, em seis de setembro. Na época, dois adolescentes confessaram o crime e livraram Mateus da prisão, porém ele continuava a ser investigado pela polícia como suspeito do crime.

Levantamentos da Polícia Militar indicam que Matheus possuía algumas passagens pela polícia, por crimes diversos, mas ficou há algum tempo sem envolvimento com o mundo do crime, até que dia 6 de setembro voltou a ser acusado de envolvimento com um roubo seguido de tentativa de homicídio.  A polícia investiga se a execução de Matheus, na noite de segunda-feira, tem relação com a tentativa de latrocínio ou com outros crimes dos quais era suspeito.

O sargento PM Moreno informou que 30 minutos antes uma guarnição da PM abordou Matheus nas proximidades do local em que ele foi assassinado. “Saímos em patrulhamento pelo bairro e, em meia hora, recebemos a comunicação que fora atingido por disparo de arma de fogo”, explicou.

Testemunhas
No local, denunciantes indicaram que possivelmente dois adolescentes - um de cor negra e o outro moreno claro - participaram do homicídio, ambos estavam em bicicletas, chegaram sem dizer nada, um deles sacou uma arma e atirou.

Na hora da abordagem, Matheus estava na companhia de outro jovem. Entretanto, o rapaz alega que não viu a execução ocorrida 30 minutos depois.

O jovem disse que, de fato, estava na praça na companhia de Matheus, quando se deslocou até a sua residência para buscar um copo de água, a pedido de Matheus. Ao voltar para guardar o copo escutou três disparos. Quando retornou para a praça deparou com o colega caído ao solo e dois jovens que saíam do local em duas bicicletas.

“Aqui é um lugar tranquilo, mas a polícia está sempre presente e aborda as pessoas que estão nas ruas. É uma situação atípica, essa pessoa ser assassinada no momento em que havia patrulhamento pelo local”, concluiu.

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