17 de julho, de 2013 | 00:06

Presos três suspeitos de homicídio em Belo Oriente

“As investigações continuarão para que possamos descobrir qual deles efetuou os disparos que mataram Max" diz delegado


IPATINGA – A polícia apresentou, no fim da tarde dessa terça-feira (16), três suspeitos de envolvimento no homicídio de Max Miller Gonçalves de Souza França, de 22 anos. O crime ocorreu no dia 5 de maio, em uma festa que ocorria em uma fazenda em Belo Oriente. Por causa do crime estão presos Luiz Carlos Estevão, de 36 anos, Deibison Aparecido de Barboza, de 31 anos, e Ricardo Barboza Melo, de 21 anos. Eles foram localizados na manhã dessa terça no bairro Santa Terezinha, em Belo Oriente, e apresentados na 1° Delegacia Regional de Polícia Civil, em Ipatinga.

O delegado Thiago Alves informou que os envolvidos e a vítima tinham desentendimentos, principalmente familiares. “Na festa houve um desentendimento por causa de mulher e, quando a vítima foi discutir com um deles, os três, covardemente, atacaram o Max Miller e acabaram causando o homicídio”, relatou. 7

O delegado ainda contou que não é a primeira vez que a polícia tentava prender os envolvidos. “Já realizamos outros cercos e eles conseguiram fugir. Apesar disso, não deixamos a investigação de lado”, disse.

Luiz Carlos disse que não atacou ninguém e que só tentou conter uma briga que ocorria na festa. “O irmão do Deibison estava envolvido em uma briga. Eu fui tentar ajudar e vi o Max Miller com uma arma e bem delinquente, drogado. A gente tentou conversar, mas ele não parou. Fomos pra cima apenas para segurá-lo e, nessa hora, eu ouvi um disparo. Até achei que tinha sido o Deibison, mas quando eu olhei tinha sido o Max Miller mesmo, com a própria arma”, declarou. Luiz Carlos disse que ele e os companheiros se arrependem de ter ido à festa e se envolvido na briga.

Outro suspeito, Ricardo, confirmou a versão de Luiz Carlos e enfatizou que ele e os amigos não foram responsáveis pelo disparo que causou a morte de Max Miller. “Bebi, e não foi pouco naquele dia, mas não fiquei ruim demais. Só cheguei perto pra conter a briga. Eu só conversei, não agredi”, contou.

O delegado informou que os três possuem antecedentes, principalmente por porte de arma e assaltos. Eles serão encaminhados ao Ceresp de Ipatinga. “As investigações continuarão para que possamos descobrir qual deles efetuou os disparos que mataram Max, como se deram os fatos e se há mais alguém envolvido. Além disso, precisamos localizar a arma do crime”, concluiu.

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