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18 de julho, de 2012 | 00:05

Morre motorista vítima de acidente em Nova Era

Diretoria de Emergências Ambientais afirma que está controlada contaminação por ácido que vazou de carreta acidentada na BR-381

DA REDAÇÃO - O motorista Wilson Domingos Dias, de 58 anos, que conduzia a carreta placa DVT-6491, de São Bernardo do Campo (SP), com uma carga de ácido sulfúrico, e se acidentou no km 328, trecho duplicado da BR-381 em Nova Era, não resistiu aos ferimentos e queimaduras provocadas pelo produto químico e morreu, por volta das 3h45 de terça-feira (17), no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. A carreta envolvida no acidente pertencia à empresa Transporte Borelli Ltda.
Wilson tinha 90% do corpo queimado pelo ácido que vazou dos dois tanques transportados pela carreta, que tinha saído de São Paulo e seguia sentido a Ipatinga, quando, por volta das 16h, o condutor perdeu o controle em uma curva, atingiu a mureta que divide as duas pistas, os tanques foram rasgados pelo concreto, a carreta e o cavalo mecânico capotaram, o produto vazou na pista, atingiu a cabine onde estava o condutor e escorreu, atingindo uma canaleta em direção ao rio Piracicaba.
Na hora do acidente, passava pelo local a viatura da Polícia Civil do município de Almenara, placa HNH-1055. O policial civil Sérgio Vinícius Torres Pinto, 35 anos, que dirigia o veículo oficial, foi atingido por respingos de ácido, sofreu queimaduras de 1º e 2º graus e foi internado no Hospital São José, em Nova Era.
Em estado mais grave, o motorista da carreta foi transferido em um helicóptero do Corpo de Bombeiros para o Hospital João XXIII, de BH. Apesar do socorro, ele não resistiu e morreu na terça-feira.

Moriá Benevides


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Investigação
Técnicos da Diretoria de Emergências Ambientais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) estiveram no local ontem, para avaliar os impactos ambientais no rio Piracicaba.
No fim da tarde, uma nota informou que vazaram 15 mil litros de ácido sulfúrico, de dois tanques da carreta. O produto atingiu a canaleta pluvial, na lateral da pista, contaminou o solo e chegou ao rio Piracicaba, causando a mortandade de peixes apenas no ponto de vazamento no rio. Os primeiros levantamentos indicaram que o ácido não alterou o pH da água do Piracicaba e não provocará maiores danos ambientais.
Como medida preventiva, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) interrompeu a captação de água para o abastecimento de Antônio Dias e realiza, juntamente com a empresa contratada pela Anglo Gold, responsável pela carga, o monitoramento da água nos pontos de contaminação.
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