
23 de novembro, de 2011 | 00:05
Policial civil roda Blazer em Ipatinga
IPATINGA O auxiliar de necropsia da Polícia Civil, Paulo Henrique Gonçalves Neves, 38 anos, perdeu o controle de uma GM Blazer Advantage, placas HMH-6438, na manhã de segunda-feira (21). Por muito pouco, pessoas não saíram gravemente feridas da colisão do veículo com as grades e pilares de uma empresa de telefonia.
Segundo o próprio policial relatou para a Polícia Militar Rodoviária, o veículo que dirigia pela avenida Cláudio Moura (BR-458) foi fechado por um outro carro, ele girou, perdeu o controle e chocou-se contra a grade de proteção da sede de uma empresa de telefonia móvel, no bairro Novo Cruzeiro. O acidente por pouco não terminou em morte.
O veículo atingiu, ainda, o carrinho do vendedor Antônio Pessoa, que trabalha nas proximidades de um ponto de ônibus que existe naquele local. Eu ouvi um barulho, virei e vi o carro girando. Ele veio em minha em direção e só deu tempo de pular”, relatou Antônio, que teve suas mercadorias espalhadas pelo carro da Polícia Civil.
O condutor relatou que um veículo Honda Civic, de cor escura, forçou uma passagem à sua direita, momento em que o policial deu um golpe na direção do seu veículo para tentar desviar, quando perdeu o controle. O policial foi conduzido por uma equipe do Samu para o Hospital Municipal, com lesões leves no braço esquerdo e se queixando de dor na clavícula.
Apreensão
A Blazer da PC não se encontrava devidamente licenciada. Por isso, a equipe da Polícia Militar Rodoviária, que atendeu a ocorrência, determinou que a viatura fosse removida ao pátio credenciado. Segundo consta na página do Detran-MG (www.detrannet.mg.gov.br), a viatura tem duas autuações e uma multa de trânsito por excesso de velocidade, flagrada por radar.
A última vez em que o carro da PC foi licenciado data de 2009, mas depois o documento não foi gerado, como ocorre também com carros privados. A surpresa maior foi a CNH do condutor, que segundo a PM, seria categoria A, ou seja, apropriada apenas para pilotar motocicletas. Ela estava vencida há mais de 30 dias. O caso foi repassado para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.
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