19 de outubro, de 2011 | 00:05

“Pimpolho” morto em cabine erótica de BH

Com diversas passagens pela Delegacia de Polícia de Ipatinga, o rapaz foi executado dentro de uma cabine erótica na rua São Paulo

DA REDAÇÃO - O ajudante Wesley Anacleto Rocha dos Santos, de 18 anos, conhecido como “Pimpolho”, foi morto a tiros em Belo Horizonte por volta das 19h30 de segunda-feira (17). Com diversas passagens pela Delegacia de Polícia de Ipatinga, o rapaz foi executado dentro de uma cabine erótica na rua São Paulo, na região central da capital mineira.
Segundo a imprensa de Belo Horizonte, o rapaz estava em uma das cabines eróticas existentes na rua São Paulo. Um homem não identificado entrou no local e atirou pelo menos três vezes contra a vítima. “Pimpolho” chegou a ser encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas morreu ao chegar à unidade.
Conforme a PM, o jovem foi atingido por dois disparos de arma de fogo na região do abdome e um no pescoço. Durante o trabalho dos peritos da Polícia Civil, a namorada de Wesley esteve no local e confirmou que ambos eram de Ipatinga. A mulher relatou que o namorado teve um atrito com uma usuária de droga que comprou crack com ele e não teria pagado.
Ainda segundo a garota, “Pimpolho” foi para a capital mineira para vender drogas no centro da cidade, o que levanta a suspeita de que o homicídio tenha sido um acerto de contas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Nenhum suspeito foi localizado pela polícia.

Sepultamento
“Pimpolho” morava na rua Salmos, no bairro Canaã, e seu corpo iria chegar a Ipatinga para o sepultamento, após ser velado em uma igreja evangélica no bairro Vila Celeste. A mãe dele, segundo a polícia, vive pelas ruas e seria também usuária de drogas.
Na fase de adolescência, o rapaz tinha cerca de 30 passagens na Central de Operações da Polícia Militar (Copom) do 14º Batalhão. A última passagem dele foi uma apreensão por porte de arma de fogo, na rua Uberlândia, no Centro de Ipatinga, na madrugada do último dia 24 de junho.
Em conversa com o capitão Walter, comandante da 152ª Companhia da Polícia Militar, “Pimpolho” fez 18 anos em agosto e, desde então, não houve mais registros policiais. “Infelizmente, é o fim triste de um jovem que se envolveu com as drogas”, comentou o oficial ao saber da morte do rapaz que morava nas proximidades da companhia.