18 de maio, de 2011 | 00:00

Ameaça de bomba interrompe aulas em escola no Iguaçu

Diretoria agiu por prevenção de riscos e acionou Gate. Aulas do período noturno foram normais.

IPATINGA – Os alunos da Escola Estadual João XXIII tiveram as aulas do turno vespertino interrompidas nesta terça-feira (17), em virtude de uma suspeita de bomba nas dependências da instituição de ensino.
A diretora da escola, situada no bairro Iguaçu, recebeu, por volta das 14h30, uma ligação anônima, na qual uma pessoa alertava sobre a existência de uma bomba no interior do colégio. Imediatamente, ela entrou em contato com a Polícia Militar e uma viatura foi encaminhada ao local.
 
Os policiais evacuaram a área e, por volta das 15h10, militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) estiveram no local para fazer uma varredura nas dependências da escola.
No entanto, nenhum artefato suspeito foi encontrado e as aulas do período noturno foram retomadas normalmente. A João XXIII possui cerca de 750 alunos, divididos entre a 5ª série do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio.
 
A supervisora da unidade educacional, Lourdes Ribeiro, contou que, na segunda-feira (16), houve a explosão de algumas bombinhas e foguetes nas proximidades da escola.
Ela disse que, nesse caso, os ânimos estavam exaltados em virtude dos jogos de futebol que ocorreram no fim de semana. No entanto, a ligação deixou os funcionários bastante preocupados.
“A gente nunca sabe o que pode acontecer. Ainda mais com esses últimos acontecimentos violentos, como aquele caso de Realengo, no Rio de Janeiro. Assim que a diretora recebeu a ligação, entrou em contato com a polícia. Até porque essas crianças, assim que entram no interior da escola, ficam sob nossa inteira responsabilidade e a gente quer garantir ao máximo a segurança delas”, pontuou Lourdes.
O sargento Roger Soares, do Gate, disse que tudo não passou de um trote, mas fez um alerta para esse tipo de atitude. “A denúncia foi uma inconsequência de algum adolescente. Vasculhamos os dois andares do prédio, a laje, o quintal, a área em construção, estacionamento e até os veículos dos funcionários, mas nada foi encontrado. Nosso receio é que isso se torne rotineiro, porque envolve esforços da PM. Em casos mais graves, é necessário até chamar uma equipe especializada de Belo Horizonte. Aviso para essas pessoas que, no caso de o autor do trote ser identificado, vai receber as devidas punições”, alerta.
 VEJA AS IMAGENS FEITAS NO LOCAL DA OCORRÊNCIA:
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