02 de fevereiro, de 2011 | 00:00
Dois presos em orgia juvenil
Grupo de sete rapazes e adolescentes estavam praticando sexo entre si
TIMÓTEO - Uma farra sexual foi descoberta por policiais militares durante a noite de segunda-feira (31). Sete adolescentes com idades entre 14 e 17 anos estavam na casa de Rafael Oliveira Silva Xavier, 18, e Jonathan Ricardo Santana de Oliveira, 19. No local, estariam praticando sexo entre si, e outros assistindo à orgia que resultou na prisão dos dois adultos.
Os adolescentes estariam se banhando no rio Piracicaba quando foram chamados para a casa de Rafael. No local, eles praticaram sexo oral. Outros adolescentes presenciaram a cena. O local, segundo informações de moradores repassadas para a Polícia Militar, constantemente é frequentado por menores de 18 anos.
A descoberta do fato ocorreu porque houve um chamado da PM para registrar um furto de celular de um dos adolescentes. Os militares conduziram todos do Juizado de Menores para a delegacia. Rafael negou que soubesse da orgia em sua casa e apontou que o colega Jonathan, que mora no mesmo imóvel, é o responsável por tudo. Estava na casa de minha tia”, disse o suspeito.
Em conversa com outro morador, ele confessou que houve sexo entre alguns adolescentes, mas que não obriga ou dá qualquer coisa em troca. Sou homossexual. Sei que é errado, mas eles (adolescentes) vão pra lá. Dois deles não participaram de nada, apenas pularam a janela”, alegou o rapaz.
Autuados
A delegada Renata Rezende informou que os dois acusados poderão responder por diversos crimes, mas vai autuá-los inicialmente por corrupção de menores, no artigo 218-A: Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso”. O crime dá prisão de dois a quatro anos, caso seja condenado.
Eles também poderão responder por crime no artigo 218-B, de submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito)”. A condenação prevista é de quatro a dez anos. Vamos ainda submeter os adolescentes a exames de corpo de delito para saber se fizeram algo mais que felação (sexo oral)”, disse Renata.
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