17 de outubro, de 2010 | 17:33
Feridos em acidente recebem alta e vão para Apae em Carbonita
Feridos já liberados são recebidos na Apae de Carbonita e estão à espera de transporte para Ipatinga
DA REDAÇÃO - Um grupo de 11 feridos no acidente entre dois ônibus na noite de sábado e que resultou em 11 mortos na MG 451 teve do Hospital São Vicente de Paula de Carbonita e foram levadas para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Carbonita.
Dos 22 feridos no acidente uma pessoa permanece internada em Carbonita e duas estão no hospital de Diamantina.
Entre os vários familiares das vítimas que deixaram Ipatinga hoje em direção a Carbonita, a salgadeira Erli Cândida Ribeiro, de 46 anos, encontrou a filha de 25 anos, que estava no ônibus. A sobrevivente teve um corte na boca. Emocionada, a mãe disse em entrevista à imprensa local teve um susto quando recebeu a informação do acidente. "Achei que a minha filha tivesse morrido. Estou em choque até agora", disse. A filha de Erli tinha participado das provas de natação em Montes Claros.
Mais vítimas liberadas em Itamarandiba
Mais cedo, outras oito vítimas do acidente tiveram alta no início da tarde do Hospital Municipal de Itamarandiba e também aguardavam transporte para Ipatinga.
Acidente
As circunstâncias em que ocorreu a colisão envolvendo dois ônibus na MG-451 em Carbonita só terão os detalhes conhecidos dentro de 30 dias, quando sair o relatório da perícia da Polícia Civil.
O que se sabe, até agora, segundo informações da Polícia Militar (PM), é que o ônibus envolvido no acidente saiu de Montes Claros com destino a Ipatinga, transportando um grupo de alunos da Apae.
O motorista de outro ônibus que vinha logo atrás informou para a PM que o seu veículo ficou sem freios. Ele tentou ultrapassar o ônibus que estava à sua frente, como forma de evitar uma colisão, mas como a ponte era estreita demais para caber os dois ao mesmo tempo, acabou por provocar choque lateral. Com isso, o coletivo com o pessoal da Apae saiu da pista na ponte e despencou de uma altura de dez metros.
Somente o resultado pericial do acidente poderá concluir pela veracidade das informações prestadas pelo motorista.
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