15 de setembro, de 2010 | 22:42

Ajudante executado com um tiro na cabeça

Morte ocorreu no interior de um bar no bairro Canaãzinho

Wellington Fred


EXECUÇÃO DE MARCOS NO BAR ZERO HORA

IPATINGA - A polícia ainda não localizou o autor da execução do ajudante Marcos Alves dos Santos, o “Dêgo”, 33, morto com um tiro na cabeça. A vítima estava em um bar na rua Siquem, no bairro Canaãzinho, e acabou baleada por um suspeito que chegou a ser identificado pelos policiais militares, mas que não foi localizado durante o trabalho de rastreamento. A vítima estava em liberdade concedida pela Justiça havia poucos meses.
O DIÁRIO DO AÇO esteve no local do crime e conversou com os policiais militares que atenderam o caso. O delegado de plantão João Luiz compareceu à cena do crime na companhia de um agente e do perito Roberto Ferreira. “Marcos chegou aqui, pediu uma pinga e nem tomou ela direito”, disse o proprietário do bar, o comerciante Divino Manoel da Rocha, 59.
O comerciante relatou que nem viu quem foi o autor do tiro, pois o bar Zero Hora estava cheio de clientes no momento do crime. “Inclusive, todos saíram e não me pagaram”, contou, mostrando para a reportagem o papel com as anotações dos pedidos. Marcos “Dêgo” caiu com um tiro no lado direito da cabeça e morreu antes da chegada do Samu.
Durante os trabalhos da PM, uma informação chegou para os policiais: era que Marcos teria discutido e brigado, pouco antes de ser morto, com um rapaz identificado como Wederson, em outro local. “Vamos tentar localizá-lo para ver se (ele) teria algo com este crime”, acrescentou o cabo Borges que confeccionou o Boletim de Ocorrência e aguardou a retirada do corpo de Marcos para o IML de Ipatinga.
O rapaz assassinado morava na rua Eclesiastes, no bairro Canaãzinho, e segundo familiares havia pouco tempo que Marcos saíra do Ceresp. Ele era solteiro e de uma família de seis irmãos. O enterro ocorreu no fim da tarde de quarta-feira (15), no Cemitério Parque Senhora da Paz, no bairro Veneza II.

Natal
O Bar Zero Hora já foi palco de um homicídio que ocorreu na noite de Natal de 2008. O ajudante Alexsandro Venceslau da Silva, o “Nadíula”, 31, foi assassinado com três tiros na cabeça. Ele estava no comércio bebendo cervejas com amigos quando um homem chegou em uma motocicleta. O assassino, encapuzado, disparou na cabeça da vítima e fugiu logo em seguida. O caso ainda está sob investigação da Delegacia Adjunta de Crimes contra Vida.

Facadas
Ainda na noite de terça-feira, por muito pouco não ocorreu a morte de Lucimar da Silva, 35, esfaqueado na barriga na avenida Selim José de Sales, no bairro Bethânia. A vítima estava em um bar, onde conversava com Sandro Martins Barbosa, 38, e uma terceira pessoa não identificada. Ao local chegou Orceni Rodrigues Rosa, 46, o “Japão”, que sacou uma faca e golpeou Lucimar.
Sandro, ao tentar intervir durante a confusão, acabou esfaqueado na coxa esquerda. O acusado fugiu em seguida e não foi encontrado. Uma unidade do Samu socorreu os dois feridos para o Hospital Márcio Cunha. A causa do crime, segundo levantou a Polícia Militar, teria sido porque Lucimar agrediu Japão dias atrás por motivos desconhecidos.
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