12 de julho, de 2010 | 22:18

“Parafuso” preso em cerco policial

Rapaz tentou escapar a bloqueio, jogou veículo contra policiais, invadiu casas e se escondeu dentro de um posto de saúde pública.

Wellington Fred


GERALDO PARAFUSO E A MOTO FURTADA

PARAÍSO - O vaqueiro Geraldo Alvarenga Andrade, 28, após meses foragido da Justiça acabou caindo nas mãos da polícia em um cerco policial na tarde de sábado (10). Acusado de vários furtos a veículos e suspeito de três homicídios, “Parafuso”, como é conhecido, foi preso com uma motocicleta furtada em Coronel Fabriciano. Apesar das acusações, o vaqueiro negou os crimes.
A prisão de “Parafuso” começou com uma informação levantada pelo Serviço de Inteligência do 5º Pelotão da Polícia Militar de Santana do Paraíso. Os policiais receberam denúncias de que o foragido estava visitando a mãe doente. Durante o cerco montado pela PM, com apoio dos motociclistas do Giro (Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva), foi avistado o rapaz na área central de Paraíso.
Ele estava na moto Honda Titan azul, placa GXN-2192 (Fabriciano), e não obedeceu à ordem de parada. “Parafuso” jogou o veículo contra os policiais e a motocicleta Tornado, da PM, que estava parada no cerco. Mesmo assim ele invadiu casas e se escondeu dentro de um posto de saúde. “Com apoio dos colegas, conseguimos prendê-lo”, disse o soldado Douglas, integrante do Giro.

“Comprou”
A motocicleta em que “Parafuso” estava pertence a Vânio Pereira Ataíde, produto de furto ocorrido  na manhã de sábado na rua I, no bairro Jardim Primavera. “Parafuso”, calmamente, disse que não furtou a moto. “Comprei ela por R$ 350 e sabia que tinha problemas, mas não pensei que fosse furtada. Não furtei nada, o povo que fica inventando”, alegou o detido ao DIÁRIO DO AÇO.
Geraldo fugiu da cadeia de Açucena durante a madrugada do dia 24 de março de 2009 serrando o ferrolho da cela 2 e, com a ajuda de outros detentos, pulou o muro do presídio que possui uma segurança frágil em relação às outras cadeias do Vale do Aço. Ele já tem no currículo uma fuga do antigo presídio de Coronel Fabriciano antes de ser desativado com a inauguração da outra unidade prisional.
Com processos de dois homicídios já com datas marcadas para julgamento na Comarca de Ipatinga, e um terceiro em investigação, Geraldo “Parafuso” negou dois crimes, alegando que só cometeu um assassinato. Sobre a onda de furtos, ele se defende. “Desde a fuga estava trabalhando no Espírito Santo. Vim para cá visitar minha mãe doente”, afirmou ao ser encaminhado para o plantão da 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil.
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