14 de junho, de 2010 | 23:25

Garota recebe caixa com bombons envenenados

IPATINGA - O início da tarde do último domingo (13) por pouco não terminou de forma trágica para a auxiliar de exames laboratoriais Cyntia Rodrigues Gonçalves, 33, que mora no bairro Bom Retiro. Ela passou mal ao comer bombons recebidos de um mototaxista, que afirmou ter sido mandado pelo “namorado” dela. O caso foi parar na Polícia Civil.
Os bombons “Sonho de Valsa” foram mandados dentro de uma caixa em formato de coração à casa da auxiliar, na rua Manoel da Nóbrega, no Bom Retiro. Ao receber a encomenda, a auxiliar não desconfiou que poderia ter alguma coisa errada, mesmo sem ter namorado. No terceiro bombom, Cyntia começou a passar mal.
Com fortes dores no estômago, a auxiliar foi encaminhada ao Hospital Municipal. Os médicos apontaram um suposto envenenamento. Ela ficou sob observação e ganhou alta médica após várias horas. Cyntia disse para os policiais militares que vem recebendo ameaças pela internet há algum tempo, mas não saberia dizer quem seria o autor das mensagens.
Há uma suspeita de que seja uma ex-namorada do rapaz com quem Cyntia teria tido alguns encontros, mas sem compromisso. Por pouco o caso não se complicou, porque o filho da auxiliar não estava em casa no momento em que a mãe recebeu o presente. O caso foi entregue ao delegado de plantão Vinícius Ferreira, que determinou o recolhimento de quatro bombons que sobraram na caixa em formato de coração.
O doce foi lacrado pela perícia e encaminhado para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil, em Belo Horizonte. “O primeiro passo é apreender os bombons e encaminhá-los para exames, para se constatar se há algum veneno. Se tiver, será instaurado um inquérito na Delegacia de Crimes contra a Vida de uma tentativa de homicídio”, afirmou o delegado.

Chumbinho
Se comprovar que havia veneno nos bombons, não é a primeira vez que um relacionamento por pouco não acaba em morte. O bancário Bruno Cristian Moura da Silva, 29, responde junto à 1ª Vara Criminal por tentativa de homicídio. No dia 12 de dezembro de 2008, por pouco várias pessoas não foram envenenadas em um escritório de contabilidade no bairro Iguaçu.
Para o local, onde trabalhava a ex-namorada, Kamila Gonçalves Pereira, 22, Bruno enviou bandejas com mini-hambúrgueres e uma garrafa de refrigerante. Os colegas dela desconfiaram e descobriram que o lanche estava salpicado com “chumbinho” (veneno para rato). Ele foi preso em flagrante e após 30 dias teve o relaxamento de prisão para aguardar em liberdade o trâmite final do processo.
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