25 de setembro, de 2009 | 00:00

Golpe manjado

PM procura a quadrilha do golpe “saidinha do banco”

IPATINGA – Na quarta-feira (23), a Polícia Militar registrou o terceiro golpe da “saidinha no banco”, que é o roubo a uma pessoa que acabou de sacar dinheiro do banco. A prática tornou-se frequente nas últimas duas semanas. A vítima mais recente foi Ângelo Márcio de Oliveira, 32, que sacou R$ 4 mil por volta de 13h, de quarta, na agência do banco Itaú no Centro, e foi para a rua Araguari. No local, ele foi abordado por dois assaltantes, sendo que um deles estava armado e anunciou o assalto levando todo o dinheiro e as chaves do veículo da vítima.Diante de tantos crimes cometidos com o mesmo “modus operandi”, a 82ª Cia. de PM do Centro montou uma força-tarefa para prender a quadrilha envolvida nesses roubos. Segundo o comandante, capitão Erbert Evangelista, alguns suspeitos já estão sendo investigados. “Contamos com participação dos policiais velados e da Polícia Civil. Estamos procurando reforços para coibir essa modalidade”, falou. A PM também vai procurar os bancos para ajudarem nessa força-tarefa. Algumas agências onde as vítimas sacaram o dinheiro não possuem circuito interno de câmera de segurança, por exemplo.  Método O capitão informou que a quadrilha é composta por vários integrantes. “Uma pessoa fica dentro do banco monitorando quem faz os saques. Ela liga para outro que está do lado de fora para seguir a vítima. É possível que um terceiro se posicione no local para efetuar o roubo”, supôs o capitão. A quantia menor levada nesse tipo de assalto foi de R$ 4 mil. Diante disso, a polícia faz um apelo à população para se cercar de mais cuidados ao realizar operações bancárias. “A principal orientação é para as pessoas evitarem conferir dinheiro dentro das agências. Também é recomendado evitar saque de quantias altas, preferindo transferências diretas de um banco a outro sem retirar o dinheiro”, orientou.  Especialistas   Até o momento, a principal suspeita da polícia é de que se trata de uma quadrilha especializada, com integrantes de Ipatinga e outras cidades. “O núcleo parece que está funcionando dentro de Ipatinga. E bem provável a participação de alguém de fora. Afinal, para praticar esse crime eles precisam estar organizados. Eles precisam de armas, informações, veículos, piloto de fuga. Estamos trabalhando para prendê-los em breve”, declarou o comandante.