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05 de agosto, de 2009 | 00:00

Bombeiros socorrem pintores em andaime

O acidente ocorreu por volta de 11h, quando os pintores realizavam testes no “balancinho”, como chamam o andaime suspenso

Fotos: Wellington Fred


Ézio foi içado do andaime antes do colega Allan Victor
IPATINGA - Os pintores Ézio Rodrigues e Allan Victor Oliveira, ambos de 27 anos, passaram um grande susto no fim da manhã de ontem, quando ficaram cerca de uma hora dependurados em um andaime a uma altura aproximada de 20 metros, na avenida Minas Gerais, no bairro Caçula. Os dois se preparavam para pintar a parede de um prédio quando um dos cabos do andaime se partiu.O acidente ocorreu por volta de 11h, quando os pintores realizavam testes no “balancinho”, como chamam o andaime suspenso. “Um cabo se rompeu e um lado pendeu. Só deu tempo de fechar os olhos e orar a Deus para nos dar socorro”, contou ao DIÁRIO DO AÇO o pintor Ézio, que identificou-se como evangélico e acreditava que tudo não passava de uma provação.A equipe do sargento Mota, do Corpo de Bombeiros, formada por oito militares, foi ao local e realizou os primeiros procedimentos de resgate. O sargento acrescentou que, normalmente, o bombeiro vai até onde está a vítima e a prepara para ser içada. No caso de ontem foi diferente. “O andaime já estava tombado e não tínhamos segurança para descer até os dois pintores”, disse.

Populares acompanharam o resgate, que durou cerca de uma hora
Usando uma corda, o militar desceu o “Ked”, uma espécie de cinto para salvamento e içamento de vítimas em locais de difícil acesso. Após o sargento Mota orientar Ézio a como colocar o equipamento com segurança no corpo, ele foi o primeiro a ser puxado para fora do andaime.O outro salvamento, do pintor Allan, foi mais demorado devido ao peso do rapaz. O sargento optou por liberá-lo, com uma corda sempre amarrada na cintura do pintor. Allan engatinhou até a parte mais firme do andaime e foi retirado junto ao beiral do prédio, sob os aplausos da multidão que acompanhava os trabalhos de resgate ao longo da avenida Minas Gerais.SegurançaEm entrevista ao DIÁRIO DO AÇO, o sargento Mota disse que o objetivo era retirar os dois pintores com segurança, fato com o qual a princípio os dois pintores não contavam. Eles deveriam estar usando um cinto de segurança amarrado a uma corda, e a corda deveria estar ancorada em outro local seguro. “Por pouco não houve uma tragédia. Contamos também com a paciência das vítimas, que aguardaram calmamente o resgate”, comentou o sargento Mota.O andaime foi retirado apenas no fim da tarde de ontem, com os bombeiros auxiliando os operadores de um guindaste, pois apresentava riscos para as pessoas e os imóveis vizinhos ao prédio, que está em fase final de construção.
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