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31 de julho, de 2009 | 00:00

Tentativa de homicídio no Panorama

Ajudante tenta explicar na delegacia porque decepou mão de empresário em Ipatinga

Fotos: Wellington Fred


Ernando contou uma história fictícia como motivo para agredir o empresário
IPATINGA - O ajudante Ernando Pereira, 35, foi localizado na manhã de ontem próximo ao Rancho do Peão, no bairro Caçula. Ele confessou ser o autor dos golpes de facão que amputaram uma das mãos do empresário Nero Moreira Mendes, 46, atacado na avenida JK, bairro Jardim Panorama.O cabo Geovane e o soldado Marques localizaram o acusado, que fugia da polícia desde a manhã de anteontem, após cometer o crime, mas não esboçou reação ao ser detido. O facão foi encontrado pelos cabos Martins e Cirilo, escondido próximo ao campo do bairro Vila Formosa.Encaminhado à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) de Ipatinga, Ernando dizia frases bíblicas desconexas e não dizia nada racionalmente. Ele acabou dizendo que o empresário teria colocado uma arma em sua cabeça e o obrigado a fazer uma coisa errada. “Essa história não tem nada a ver”, disse o cabo Cirilo.

O facão usado no crime foi achado num campo de futebol no bairro Vila Formosa
O militar disse que conhece Ernando há vários anos e que ele sempre esteve envolvido com o uso de drogas. “Ele não tem nada de doido e sabe muito bem o que fez, pois disse que queria matar mesmo o Nero. Os motivos não foram bem esclarecidos”, comentou o PM. Ernando foi ouvido e autuado em flagrante pelo delegado Breno Pardini, por crime de tentativa de homicídio. O delegado apontou que houve perseguição policial desde o fato e que isso caracteriza o estado de flagrância da ocorrência. O ajudante foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Ipatinga.O empresário foi atacado ao sair de seu veículo, uma picape Saveiro. Com muita dificuldade para andar, devido às sequelas de um acidente de motocicleta, ele acabou surpreendido pelo agressor, que empunhava o facão e lhe desferiu vários golpes. Ernando fazia alguns bicos para Nero, como limpeza de um terreno.Os funcionários socorreram o empresário ao Hospital Márcio Cunha, onde ele passou por uma cirurgia de dez horas para o reimplante do membro amputado. Nero estava na UTI e não corria risco de morte, aguardando a reação do organismo contra o risco de rejeição.
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