27 de junho, de 2009 | 00:00
Avô de criança morta com pirulito faz alerta
BELO ORIENTE - O horário de almoço do funcionário público Suldemar de Souza, 43, na quinta-feira, vai ficar marcado para sempre na sua memória. Um pirulito dado por ele ao neto João Pedro de Souza Bitencourt, de apenas 2 anos, no distrito de Perpétuo Socorro (Cachoeira Escura), em Belo Oriente, acabou levando à morte da criança, engasgada com a guloseima. Apesar dos esforços de médicos, o garoto morreu por asfixia.A reportagem do DIÁRIO DO AÇO conversou com Suldemar, que alertou os pais para tomarem cuidado com certos tipos de guloseimas. Ele disse que era comum o menino pedir balas e doces, o que se repetiu na quinta-feira. Cheguei em casa, peguei a comida e fui ver TV após dar o pirulito ao menino. Sentei na cama e, ao olhar para ele, notei que estava se debatendo”, contou o funcionário público.Emocionado, Suldemar disse que puxou o pirulito pelo cabo. Ele soltou do doce, que estava preso na sua garganta. Tentamos tirar, mas não conseguíamos. Peguei o carro e saímos correndo para o hospital. Como era grave, o menino foi transferido para Ipatinga, mas, lamentavelmente, morreu”, lamentou o avô materno de João Pedro.O garoto deu entrada no Hospital Municipal de Ipatinga já com parada cardiorrespiratória. Os médicos tentaram de todas as maneiras salvar a sua vida, sem sucesso. O enterro do corpo de João Pedro aconteceu no início da tarde de ontem, após ser velado na Igreja Missionária Assembleia de Deus, em Cachoeira Escura.Suldemar ressaltou que o seu primeiro neto (o segundo nasceu há poucos dias) poderia ter a vida salva, caso as empresas que fabricam pirulitos tomassem algum cuidado. O cabo plástico não pode soltar assim do pirulito. Tinha que ter alguma garra no plástico, algo para não sair fácil do doce”, alertou, pedindo que as pessoas tomem cuidado ao dar doces para crianças pequenas.
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