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19 de maio, de 2009 | 00:00

Elogio acaba em morte no Residencial Paraíso

Wellington Fred/Reprodução


Juliane cobrou justiça em relação à morte do irmão Mastroiane (detalhe)
PARAÍSO - Um comentário, em tom de elogio, feito por uma garota é apontado como o motivo do assassinato do eletricista Mastroiane Alberto Souza Gomes, 29, ocorrido na noite de domingo. O rapaz foi baleado quando estava em um telefone público, no bairro Residencial Paraíso, em Santana do Paraíso.O autor do crime foi identificado pela Polícia Militar como Farlei Damasceno, 21, e seria namorado da mulher que teria feito o elogio à vítima. Outro envolvido, Thiago da Conceição Rosa, o “Amaral”, 21, teria dado fuga para o assassino.O homicídio aconteceu na rua Ouro, no Residencial Paraíso, em um telefone público perto do campo de futebol. Mastroiane estava usando o aparelho quando foi surpreendido com um tiro, que acertou a axila direita e saiu do outro lado. O assassino estava na garupa de uma moto Honda Twister, pilotada por Thiago.DesculpasPopulares acionaram uma ambulância, que encaminhou Mastroiane ao Hospital Municipal de Ipatinga, onde morreu. Logo depois, a equipe do cabo PM Danir foi até o local do crime e obteve informações de que o motivo do crime seria o comentário da namorada de Farley. Ela teria dito que Mastroiane era “bonito”, o que causou ciúmes no rapaz. Testemunhas contaram que o eletricista chegou a pedir desculpas a Farlei, que não aceitou e decidiu se vingar.Farley teria se retirado do local após uma discussão com Mastroiane e meia hora depois voltou, na garupa da moto de Thiago, quando sacou o revólver e atirou. O corpo da vítima foi velado durante toda a noite de ontem, na capela do Cemitério Parque Senhora da Paz, no bairro Veneza II, em Ipatinga, e seu enterro está programado para a manhã de hoje.JustiçaMastroiane era casado e deixou dois filhos, uma menina com seis anos de idade e um menino recém-nascido, com cerca de 30 dias. “Toda a família quer que esse rapaz pague pelo feito, que se faça justiça. Meu irmão nem chegou a paparicar o filho recém-nascido, pois trabalhava fora”, revelou a técnica em segurança do trabalho Juliane Campara de Souza Nunes, 26.
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