29 de abril, de 2009 | 00:00

Advogado não aparece e julgamento é cancelado

IPATINGA - O pedreiro Josias Miguel da Silva, 44, vai ter que aguardar até o mês de outubro para ser julgado pelas mortes da filha, Naiara Andressa da Silva, 18, e da mulher, Marta Teixeira da Silva, 38. A filha morreu em maio de 2007, em Ipaba, e a mulher faleceu alguns meses após ser baleada.O julgamento de Josias pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga estava marcado para ontem, mas não ocorreu por causa de um fato inusitado: a ausência do advogado de defesa, José Jeusmar Miranda. Até o final da tarde, ele não havia explicado os motivos da falta. O DIÁRIO DO AÇO tentou falar com José Jeusmar no telefone que consta na lista telefônica, mas ninguém atendeu. O novo júri ficou marcado para o dia 15 de outubro, às 8h30.Naiara foi assassinada a tiros na madrugada do dia 5 de maio de 2007, na casa da família, na rua Agostinho Teodoro da Cunha, no bairro Bela Vista, em Ipaba. A mulher do acusado, Marta Teixeira, foi baleada e conseguiu escapar com vida, mas ficou com sequelas que a levaram a morrer no dia 22 de fevereiro de 2008.CadernoJosias será julgado por duplo homicídio, conforme a denúncia do Ministério Público. No dia dos crimes, o acusado chegou em casa embriagado e passou a brigar com a esposa. Os filhos do casal tentaram separar a briga, mas Josias pegou um revólver e disparou duas vezes contra Naiara, nas costas e no pescoço. Marta foi atingida no peito por outro tiro.O braçal foi preso um dia depois, em uma área de reflorestamento da Cenibra. Ao ser preso, ele alegou que era agredido pelos filhos e pela mulher, o que teria motivado os crimes. Seus familiares, porém, mostraram um caderno no qual Marta detalhava as agressões e ameaças do marido, que foi anexado ao processo.
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