24 de março, de 2009 | 00:00

‘Paulista’ morto no Dom Helvécio

FABRICIANO - Lucas Rodrigues da Costa, o “Paulista”, foi assassinado a golpes de madeira na noite de domingo. O crime ocorreu na rua José Rodrigues, no bairro Dom Helvécio, a conhecida “Prainha”, em Coronel Fabriciano, na casa da vítima, que morava sozinha. Até o início da noite de ontem a Polícia Militar só havia levantado o prenome do acusado, que seria Rogério. Um cunhado dele, o pedreiro J.D.M.S., 46, foi detido por suspeita de participação no crime, mas acabou liberado.O crime ocorreu por volta das 19h de domingo, pouco tempo depois de “Paulista” ter sido visto bebendo com algumas pessoas. Populares acionaram a PM logo depois, quando encontraram “Paulista” caído dentro de casa, com ferimentos. Quando os policiais chegaram ele já estava morto.“Paulista” morava na “Prainha” havia cerca de dois meses, conforme alguns vizinhos. No momento em que a PM levantava informações sobre o crime, várias pessoas ligaram para a central de operações da PM indicando J.D. e seu cunhado, identificado apenas como Rogério, como envolvidos no assassinato. O primeiro suspeito foi detido em um caixa eletrônico no terminal rodoviário de Fabriciano.Questionado sobre o crime, J.D. negou qualquer envolvimento no assassinato. “Eu estava com ele (“Paulista”), mas saí pouco antes do ocorrido. Inclusive, a PM passou por mim várias vezes e notei que estava havendo algo errado”, alegou o pedreiro, que passou algumas horas bebendo com outras pessoas na casa de “Paulista”.BuscasLogo após o encontro do corpo de “Paulista”, equipes da Polícia Civil de Timóteo e Fabriciano iniciaram buscas na tentativa de esclarecer o crime. “Apreendemos um pedaço de madeira usada no crime, mas ouvimos outras pessoas que teriam presenciado o crime praticado por Rogério. A princípio o crime teria sido motivado por cobrança de dívida de drogas”, adiantou o delegado Francisco Pereira Lemos ao DIÁRIO DO AÇO.O corpo de Lucas “Paulista” foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga e ficou na câmara fria. Sem documentação, apenas uma pessoa que teria ligação com a família da vítima esteve no IML realizando a identificação. Familiares da vítima, originários de Morada Nova Minas, região Central do Estado, ficaram de enviar os documentos para liberação do corpo nesta terça-feira.
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