14 de março, de 2009 | 00:00

Metalúrgico detido com moto ‘clonada’

IPATINGA – O metalúrgico Josimar Borges, 25, se encrencou no fim da tarde de anteontem, depois de ser flagrado com uma moto “clonada” no pátio da empresa em que trabalha. Além do veículo, o rapaz portava uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) adulterada. A moto foi descoberta pelo proprietário do veículo que teve os dados clonados, inclusive os números da placa coincidentemente, e que é funcionário da mesma empresa de Josimar.O cabo Vagner foi acionado por Claudinei Miranda, que se deparou com a moto Honda Tornado de cor preta e placa HBI-6559, no estacionamento da Usiminas Mecânica, no bairro Horto, em Ipatinga. Ele possui uma motocicleta com as mesmas características. Josimar foi chamado para se explicar e mostrou os documentos do seu veículo. “Olhamos bem e a moto não tinha o número do chassi, que estava raspado”, constatou o militar.Para a surpresa dos policiais, a tinta da moto de Josimar saía facilmente, revelando a verdadeira cor por baixo: azul. “Era só passar a chave no quadro. Possivelmente, é uma moto furtada, por isso ela foi apreendida e removida para o pátio credenciado da Polícia Civil”, explicou o cabo Vagner.Durante a confecção do boletim de ocorrência os policiais tiveram outra surpresa. Além do documento da moto, que apresentava indícios de ser “clonada”, Josimar apresentou uma CNH falsificada. Ele mostrou o documento como se fosse habilitado nas categorias A e D, mas no sistema do Detran-MG há informações de que o metalúrgico era habilitado somente na categoria B, ou seja, automóveis pequenos.ProblemasEm conversa com os policiais, Josimar revelou ter comprado a moto por R$ 4 mil de um rapaz que morava no bairro Industrial, em Santana do Paraíso, mas garantiu que não sabia dos problemas do veículo. “O ‘cara’ me vendeu a moto e disse que quando eu entregasse os R$ 2 mil restantes ele me entregaria também o recibo do veículo”, alegou o detido na 1ª Delegacia Regional de Ipatinga.Sobre a CNH, Josimar confessou ao DIÁRIO DO AÇO que pagou cerca de R$ 400 em Belo Horizonte para mudar de categoria. “Na época, estava desempregado, pensei até em me mudar do país. Já estava olhando numa autoescola para mudar a categoria de minha carteira verdadeira”, lamentou o metalúrgico, que, apesar de jurar inocência, poderá ser indiciado em inquérito por crimes de falsificação e receptação.
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