13 de março, de 2009 | 00:00

Preso acusado de atacar família

Wellington Fred


Juliano negou crime, mas foi reconhecido pelas vítimas
FABRICIANO - Juliano Ricardo da Silva, 27, está recolhido à cadeia de Coronel Fabriciano, acusado de participar em um violento assalto a uma residência da avenida Tancredo Neves, no bairro Caladinho do Meio. De acordo com a PM, ele seria um dos dois homens que, armados e encapuzados, fizeram cinco pessoas de uma mesma família reféns enquanto roubavam várias coisas na casa. Além de ameaças de morte, a família sofreu agressões dos bandidos.Na residência estavam o soldado PM aposentado Orestes Orlando Moreira, 58, juntamente com Neuza Alves de Araújo, 54, e o filho da mulher, Lucas Luiz Alves Leopoldo, 13. os três foram surpreendidos pelos dois ladrões, que invadiram a casa da família por volta das 19h30. A dupla amarrou as vítimas e passou a ameaçá-las de morte, enquanto exigia armas de fogo, dinheiro e joias.Os bandidos reviraram toda a casa e roubaram dois aparelhos de CD e quatro telefones celulares. Eles ainda estavam na casa quando chegaram o encarregado Domingos de Paiva Figueiredo, 57, e Rosa de Fátima Moreira, 53. O casal também foi rendido e amarrado. Na casa de Domingos, que é vizinho de Orestes, os bandidos ainda pegaram uma espingarda cartucheira de calibre 28 antes de fugir.DocumentoApós a fuga dos bandidos, as vítimas conseguiram se soltar e acionaram a PM. A equipe do cabo Martins localizou Juliano Ricardo no bairro Novo Reno, e ele acabou sendo reconhecido pelas vítimas. “Pelo jeito de andar, de falar e outras características físicas, tudo indica que é ele mesmo. Outro detalhe é que ele perdeu a identidade na casa assaltada e o documento foi encontrado pelos moradores”, revelou o militar.Na sequência das investigações, os policiais chegaram a localizar o segundo envolvido, identificado apenas pelo apelido de “Bu”, que foi visto na garupa de uma motocicleta pilotada por J.E.C., 24. Porém, o rapaz pulou da moto e não foi localizado. J., por sua vez, foi encaminhado para a Delegacia Seccional para se explicar, e o veículo foi apreendido por apresentar o selo da placa rompido e estar com a documentação irregular.TorturaJuliano não quis conversar com a imprensa, alegando não ter sido o autor do roubo, e disse que seu advogado iria defendê-lo. Apesar de jurar inocência, ele foi autuado pelo delegado João Sérgio Rodrigues Filho e encaminhado para a cadeia de Fabriciano. “Eles chegaram a pegar uma furadeira para nos torturar psicologicamente. É um absurdo o que fizeram”, disse Domingos após prestar depoimento na delegacia.
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