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11 de março, de 2009 | 00:00

Acusado de matar candidato a prefeito continua foragido

Reprodução


José Luzia optou por falar apenas em juízo
IPATINGA - O mototaxista José Luzia da Silveira, 38, principal suspeito do assassinato do comerciante Amantino de Oliveira, 40, candidato a prefeito de Ipatinga no ano passado, é considerado foragido da Justiça. O político foi morto na véspera do Natal de 2008, na porta de uma loja de sua família, no bairro Vila Celeste.O delegado Reinaldo Lima pediu a prisão preventiva do suspeito para a conclusão do inquérito policial, mas José Luzia da Silveira “está em local incerto e não sabido”, conforme o titular da Delegacia Adjunta de Crimes contra a Vida de Ipatinga.“Zé Luzia”, como é conhecido, é apontado como o autor do assassinato de Amantino, que foi candidato a prefeito de Ipatinga pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) nas últimas eleições municipais. O crime ocorreu no dia 24 de dezembro, na porta da STS Variedades, na avenida Luiza Nascimbene, no Vila Celeste. O autor desceu da garupa de uma moto e atirou contra a vítima praticamente à queima-roupa.O acusado acabou se apresentando no dia 28 de janeiro, durante o plantão na 1ª Delegacia Regional de Ipatinga, acompanhado de um advogado, e optou por não falar sobre a acusação. Ele disse que iria se manifestar somente em juízo. “Zé Luzia” foi ouvido novamente pelo delegado Reinaldo, enquanto os policiais civis da DACcV continuavam as investigações sobre o crime.EnvolvidoPara o delegado Reinaldo, tudo indica que “Zé Luzia” está envolvido no crime. O policial também descartou vínculo político no assassinato. “O fato leva a crer que ele (José Luzia) seja o autor deste crime. Seria crime passional, devido ao relacionamento da vítima com sua ex-esposa”, comentou Reinaldo, que já adiantou que o inquérito, ao voltar do Judiciário, será concluído em pouco tempo.O delegado de Crimes Contra a Vida disse que pediu a prisão de “Zé Luzia” para que ele não interfira nas investigações. “Faltam pequenos detalhes a serem concluídos. Já ouvi várias pessoas no inquérito, e logo daremos uma satisfação à sociedade”, garantiu Reinaldo Lima, que voltou das férias há poucos dias – durante sua ausência, o inquérito foi presidido pelo delegado Geraldo Magela.
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